“No dia em que não houver água, todos seremos vítimas e lamentaremos a falta de importância que lhe demos”, Marcos Sá, EPAL



Em entrevista à Green Savers, Marcos Sá, diretor de comunicação e educação ambiental da EPAL fala-nos sobre o desperdício de água que continua a acontecer apesar deste bem precioso ser cada vez mais escasso, assim como o papel e as ações da EPAL para reduzir este flagelo.

Na vossa opinião o mundo, e a Europa em particular, está atento ao desperdício de água? As medidas que estão a ser tomadas em conta são suficientes?

A sustentabilidade é um tema que está cada vez mais na agenda pública e política e assim continuará. No final de 2019, a Comissão Europeia lançou o ambicioso Pacto Ecológico Europeu, um verdadeiro “roadmap” para as transições energética, verde e digital que estão em curso. É neste contexto que a questão do desperdício da água é incontornável.

Quando se fala de água, todos estamos de acordo com o facto  de que é um bem sem o qual não existe vida, é esgotável e deve ser tratado com respeito e parcimónia. 3 em cada 10 pessoas continuam sem acesso a água potável e são muitos os países que se debatem com um elevado nível de stress hídrico, bem como, grave escassez.

Quero com isto dizer que a água é um problema de todos e não apenas daqueles que sentem, diariamente, a sua falta e, finalmente, o mundo está a perceber esta realidade.

Aquilo que acontece em vários países pode ser encarado como uma antevisão do que acontecerá no futuro, caso não lhe seja dada a devida importância. Se na vida nada deve ser tomado como garantido, as questões relativas à água não são exceção. Facilmente, os privilegiados podem passar a vítimas e todos os que, ao longo da sua vida, pelas mais diversas razões, nunca se depararam com problemas, por exemplo, de escassez ou falta de qualidade da água, tal não significa que não venha a acontecer.

A COP26 reuniu recentemente e do encontro saíram promessas, ideias, soluções, experiências, receios, mas saíram também decisões que representam algo que considero fundamental: Vontade. E é por causa dessa vontade, que assistiremos, em breve,  à diminuição significativa dos combustíveis fósseis, ao apoio aos mais atingidos pelas alterações climáticas, ao investimento fortíssimo em energias renováveis. Neste sentido, a EPAL será um exemplo mundial com a concretização de investimentos que tornarão a maior Estação de Tratamento de Água de Portugal, a ETA da Asseiceira, totalmente autossustentável, servindo Lisboa e cerca de 3 milhões de portugueses com este bem essencial à vida de uma forma totalmente sustentável.

O mundo está finalmente a perceber que tem de agir, unido, focado no objetivo comum de proteger o Planeta, já que a sua sobrevivência e continuidade depende disso mesmo.

No âmbito dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e das suas 169 metas, integrados na Agenda 2030 das Nações Unidas e aprovados em 2015, surge o objetivo 6: “Água potável e saneamento”, para o qual a EPAL e as Águas do Vale do Tejo contribuem de forma direta.

Este pressupõe que até 2030 se alcance um conjunto metas que passam, entre outros, pelo acesso universal e equitativo à água potável e segura para todos e o aumento substancial da eficiência “no uso da água em todos os setores e assegurar extrações sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água”.

Da nossa parte, o caminho está a ser feito e penso que, finalmente, o Mundo está desperto para esta temática, tirando-a dos dossiers e passando a ações concretas.

 

O que o desperdício de água pode originar? Quais as possíveis consequências e quem são as principais vítimas?

Muitas vezes tenho repetido que no dia em que não houver água, todos seremos vítimas e aí lamentaremos a inércia, o descaso e a falta de importância que lhe demos. Aí não haverá Planeta, não haverá privilegiados, não haverá vida. Aí não haverá nada.

Isto significa que todos somos vítimas mesmo aqueles, como nós por exemplo, que, até ao momento, nunca experienciámos a sua falta.

Se muitos olham para a água como um problema que diz respeito e afeta as populações dos países menos desenvolvidos, eu olho para a água como um problema de todos nós. Se o assunto não for olhado e tratado com cuidado, atenção e de uma forma geral e transversal, vai afetar o Planeta e, por inerência, todos os seres que o habitam. A barreira que separa as vítimas e privilegiados de hoje poderá desaparecer no futuro e aí todos seremos vítimas e ninguém sairá ileso.

Não é por acaso que a EPAL e a Águas do Vale do Tejo, para além de gerirem com o maior rigor e eficiência o bem que distribuem, tendo sempre em mente a sua importância e o facto de lidarem com um recurso sem o qual ninguém vive, fazem muitas campanhas que incentivam o seu uso sustentável e têm muitas ações de comunicação ambiental dirigidas aos diferentes públicos, desde os mais novos, os nossos principais mensageiros de boas práticas, até aos mais velhos que têm a responsabilidade de assegurar que o Planeta que deixaremos às gerações vindouras é saudável e uma boa “casa” para que tenham uma vida digna.

Além disto a EPAL lançou produtos e serviços inovadores que nos permitem hoje ser um dos melhores exemplos mundiais no combate às perdas na rede de abastecimento de água (com o WONE), tendo contribuído de forma relevante para Lisboa ter sido reconhecida com o galardão de Capital Verde Europeia. E na lógica da eficiência das redes privadas ter lançado um serviço – o Waterbeep – que permite que cada cliente, particular ou empresarial, consiga monitorizar os seus consumos diários e identificar consumos atípicos que alertam para fugas de água não visíveis ou usos não eficientes e que permitem que cada um de nós seja um agente ativo na defesa deste bem essencial.

 

Que medidas as empresas e o cidadão como indivíduo pode fazer para ajudar a diminuir estes valores?

Existem imensas formas de optarmos por comportamentos mais sustentáveis em praticamente tudo o que fazemos no nosso dia-a-dia, mesmo nos gestos mais corriqueiros.

Para além daqueles que já são amplamente conhecidos por todos nós, como fechar a torneira enquanto escovamos os dentes ou enquanto nos ensaboamos, lavar o carro com balde em vez de mangueira, existem outros bastante simples e que, penso eu, muitas vezes não os fazemos por desconhecimento.

A EPAL tem feito várias parcerias onde ensina a ser sustentável, por exemplo, na cozinha.

A água está presente em todas as refeições que preparamos, sendo que cerca de 92% da água consumida mundialmente, destina-se exatamente à produção de bens alimentares.

Em dezembro lançámos o segundo livro “Irresistivel Água da torneira à Mesa com…”. Depois do primeiro livro com a Tia Cátia que reune receitas que promovem práticas mais sustentáveis, a economia circular e a utilização de produtos locais, chegou agora a segunda edição com a Isabel Zibaia Rafael. Para além do mote ser sempre a sustentabilidade e o aproveitamento da água utilizada na criação de outras receitas, a autora foca-se bastante na redução do desperdício alimentar, na organização e planeamento do dia-a-dia.

Para que a comunidade faça a sua parte, acredite e confie nas empresas, tem de se lhe mostrar que também estas fazem a sua com o maior empenho. É da maior importância que todos os cidadãos saibam sobre a qualidade do produto que lhes é entregue. A EPAL faz mais de 300 mil análises por ano nos seus Laboratórios Acreditados, investe significativamente para lhes proporcionar um serviço cada vez mais inovador e eficiente e estará sempre preparada para responder às suas necessidades. Está aqui por e para todos os que serve, apresentando-se como uma empresa inclusiva, e promotora de políticas que envolvam e representem toda a diversidade que encontramos na nossa sociedade e nos territórios e comunidades que servimos na nossa área de atuação.

Mas para responder às necessidades da comunidade tem de ser sempre uma empresa que demonstra que sabe gerir o seu produto como ninguém, protegendo-o e assegurando que ele não faltará às gerações futuras.

A sustentabilidade ambiental está absolutamente impressa no ADN da EPAL, logo, todos os passos que dá, têm sempre esta premissa. O seu lado inovador, de criadora de produtos e serviços tem e terá sempre como motor as pessoas, o Planeta e a eficiência hídrica das cidades, dos edifícios, das empresas e instituições, mas também a melhoria continua do serviço prestado aos seus clientes e consumidores.

O pilar da sustentabilidade integrado na política empresarial e nos valores, hoje em dia, é fulcral para o progresso das próprias entidades e para a atribuição de valor por parte dos cidadãos.

Cada empresa tem de encontrar o seu caminho e esse passo é urgente. Olharem para o seu produto e serviço, para a sua missão e definirem como devem trabalhar, colocando em tudo o que fazem a sustentabilidade, o planeta, ou seja, todos nós e o nosso futuro passar a ser a prioridade.

Links dos 2 livros:

2.ª Edição Isabel Zibaia Rafael: https://www.epal.pt/EPAL/docs/default-source/agua/%C3%A0-mesa-com-isabel-zibaia.pdf

2.ª Edição Tia Cátia: https://issuu.com/epal.lisboa/docs/livro_irresistivel_agua_torneira_tia_catia_2020_li

 

 O presidente do World Water Council considera que Portugal tem uma boa prestação no evitar do desperdício de água – segundo ele os operadores portugueses estão a fazer um bom trabalho com os números a fixarem-se nos 25%. Concorda? É verdadeiro este número?

O Presidente do World Water Council realça muitas vezes que no mundo há populações inteiras que não têm acesso a um recurso essencial à sobrevivência, a água. Adverte que a escassez só tende a piorar e aponta como soluções o seu uso eficiente, um forte investimento na diminuição das perdas e a aposta na inovação.

Ora, quando penso nas palavras que tantas vezes lhe oiço, revejo a EPAL em muito do que ele aponta como possibilidades de colmatarmos estes problemas.

Nos últimos anos a EPAL tem liderado a inovação no setor com a apresentação de soluções pioneiras que têm contribuído para melhorar a performance a diversos níveis, entre as quais se destaca o sistema WONE® de controlo de perdas na rede.

A implementação deste sistema permitiu a monitorização 24h por dia da rede, a deteção da mais pequena perda não visível e a prioritização das intervenções traduzindo um combate às perdas na rede de distribuição, situando-se hoje em 10%, elevando Lisboa ao top das cidades mais eficientes do mundo, ao nível de Tóquio, e acima de Nova Iorque, Paris, Londres ou Roma.

A excelência deste sistema tem sido, nacional e internacionalmente reconhecida, nomeadamente com a atribuição de vários prémios.

Outras soluções inovadoras têm sido desenvolvidas pelos nossos técnicos e incorporadas na gestão, sendo também comercializadas a outras entidades gestoras de água, evidenciando a nossa capacidade de partilhar soluções em prol de um setor mais eficiente.

Atrevo-me a dizer que a EPAL, com este seu ADN inovador e também ávido de partilha, muito tem contribuido para que várias entidades portuguesas também vejam os seus sistemas a funcionar de forma mais eficiente e sustentável.

E isto não é tudo, a EPAL tem ainda outras ferramentas disponíveis, tais como, o AQUAmatrix®, que é o sistema de gestão de clientes do setor da água, o waterbeep®, um serviço de controlo de consumos de água, para os clientes domésticos e comerciais, ajudando-os a serem mais eficientes e, mais, recentemente o Billmeter® destinado ao controlo ativo de perdas de água por sub-medição.

Da nossa parte, orgulha-nos muito que possamos contribuir para os números que fazem de Portugal um país que se preocupa com a gestão da água e, principalmente, com o futuro.

 

Considera que falta alguma consciência por parte dos cidadãos no que concerne ao desperdício de água? Talvez porque em Portugal o problema raramente é sentido? De que forma poderemos alterar esta situação?

É um facto que raramente a falta de água é sentida em Portugal, mas hoje temos já zonas de grande stress hídrico como o Algarve, Alentejo, Beira Baixa e Beira Alta, que em períodos de seca preocuparam todos os portugueses. E todos nós sabemos que a falta de água, quer em quantidade quer em qualidade, é uma realidade noutros países e é preciso ter em conta que não vivemos isolados no mundo. Além disso, as alterações climáticas serão responsáveis por colocar novos e grandes desafios a Portugal. Prevê-se que, no caso português, o setor agrícola seja um dos mais afetados.

Mas como já disse anteriormente, recuso-me a olhar para a temática da água como sendo um problema de a ou b. É um problema de todos, um problema mundial que se não for travado, não haverá vítimas nem privilegiados. Na verdade, todos seremos perdedores sempre que faltar água onde quer que seja.

A comunidade está cada vez mais desperta para a sustentabilidade ambiental e muitas vezes só precisa que lhe sejam explicados alguns conceitos que são, na verdade, muito simples.

A EPAL tem feito nos últimos anos uma Campanha muito ativa sobre o consumo de água da torneira. Explicando de uma forma simples e transmitindo confiança no produto pelas razões que já aqui referi, rapidamente se juntaram ao nosso desafio de consumo exclusivo de água da torneira mais de mais de 260 aderentes que, nos seus espaços, servem apenas água da rede, a opção mais amiga do ambiente e mais económica.

Temos disponível uma app gratuita, o H2O Quality, que espelha exatamente a segurança do produto que disponibilizamos. Funciona por georreferenciação e, além de permitir aceder aos resultados da qualidade da água da torneira online no ponto de consumo, também ajuda o utilizador a encontrar o caminho até ao bebedouro mais próximo. Isto porque, no ano em que Lisboa recebeu o galardão de Capital Verde Europeia 2020 – distinção onde foram valorizados, entre outros, o empenho na organização de uma cidade mais amiga da comunidade, bem como, o desenvolvimento de áreas como a eficiência energética e a boa gestão da água – nasceu o ambicioso projeto “Bebedouros de Lisboa”, projeto este que é hoje um dos maiores investimentos, da história da EPAL, em parceria com duas entidades de relevância institucional, nacional e ambiental, a Câmara Municipal de Lisboa  e o GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, a pensar na comunidade onde está inserida. O projeto visa dotar a capital de uma rede de bebedouros mais modernos, inclusivos, com novas e modernas funcionalidades, e preocupações com os animais.

Atualmente, a capital já dispõe de 30 bebedouros localizados em diversos locais da cidade (o primeiro em janeiro de 2020 e os restantes desde julho deste ano) e, até ao final de 2022, serão instalados e postos em funcionamento mais 170, dotando a cidade de Lisboa com uma rede com 200 bebedouros.

Como é possível perceber, transmitindo confiança, dando ferramentas e explicando alguns conceitos de forma serena e simples, é possível trazer para o nosso lado, para o lado da proteção do ambiente, toda uma comunidade a até dotá-la de uma verdadeira consciência ambiental.

 

A EPAL tem dados que permitam saber qual o valor do desperdício de água na sua infraestrutura?

Já aqui referi que a EPAL tem uma percentagem global de água não faturada na ordem dos 10% Este é um valor que permite que continue a ser considerada como uma das empresas líderes mundiais na área da gestão eficiente dos recursos hídricos e das boas práticas para a redução de água não faturada.

Estes valores só se conseguem com eficiência, competência tecnológica, capacidade de inovação e criação de valor e, naturalmente, com trabalhadores empenhados e com grande profissionalismo. A EPAL tem tudo isto. E neste momento estamos disponíveis e focados em ajudar os municípios e entidades gestoras a serem mais eficientes.

 

Quem (ou o quê) é o principal responsável?

Julgo que neste momento todos os intervenientes estão conscientes e a trabalhar para diminuir as perdas de água nas redes de abastecimento das entidades gestoras. E a prova disso é que houve uma redução significativa dessas perdas nos últimos anos, tendo passado em média de 40% de perdas de água para cerca de 28%. A EPAL é um exemplo a seguir, pois atingiu um patamar de excelência e está neste momento a ajudar outras entidades a conseguirem reduzir significativamente as suas perdas. Este tema das perdas de água tem de ser encarado por todos como uma prioridade de interesse público e de valor incalculável para todos.

 

O que está a EPAL a fazer para evitar o desperdício de água?

A EPAL rege-se por valores que protegem, precisamente, a água, o ambiente e o Planeta de uma forma geral.

A nossa visão defende que nos devemos orientar pelas melhores práticas internacionais, numa perspetiva de desenvolvimento sustentável, preservando o recurso natural de que depende – a Água – e o ambiente. Consideramos que os valores fundamentais da sociedade assentam na sustentabilidade dos recursos naturais, num quadro de eficiência e sustentabilidade ambiental, económica, social e cultural, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e para o desenvolvimento socioeconómico das regiões onde atuamos.

Em muitas das outras perguntas aqui colocadas, já respondi de forma clara muito do que fazemos e que tem por trás o empenho e a excelência dos nossos trabalhadores e a confiança dos nossos Clientes.

Acrescento que a EPAL tem seguido um interessante caminho rumo à sustentabilidade. Ainda antes da mudança da lei que obriga os estabelecimentos do setor da hotelaria, restauração e cafetaria a disponibilizarem aos seus clientes água da torneira, já a EPAL, muito tempo antes, dinamizava entusiasticamente a sua Campanha de consumo exclusivo de água da torneira, disponibilizando os seus jarros e garrafas de vidro a muitas entidades públicas e privadas para que ali se consumisse apenas água da torneira.

Importante sublinhar que esse caminho não tem sido em linha reta. Tem tido inúmeras “estradas”, que representam inúmeras medidas que, no final, pretendem chegar a um único destino: Contribuir ativamente para um Planeta mais sustentável. Assumir-se como agente ativo na mudança de comportamentos. Só podia… afinal trata-se da empresa que tem a missão de levar água às pessoas e que sabe, melhor que ninguém, o que ela representa, bem como, o peso da sua responsabilidade no que toca à sua gestão.

Exemplo disso é a sua luta às perdas de água. Em Portugal, 28,8% da água para consumo humano, distribuída pelas Entidades Gestoras, não chega à torneira dos consumidores. A EPAL tem um nível de perdas na ordem dos 10%, o que muito contribuiu para o galardão Lisboa Capital Verde. Lisboa é considerada uma das capitais mais eficientes e, por isso, uma referência mundial. Importa, também, aqui referir que, associada à redução das perdas de água, está a redução de custos com energia, reagentes e da pegada de carbono.

Tem também ainda em curso o Programa “EPAL 0% Energia”, cujo objetivo é atingir, até 2025, a neutralidade energética. A sua Estação de Tratamento de Água da Asseiceira, será a primeira no mundo 100% autossustentável em energia.

Estes são alguns exemplos de como cada um de nós pode contribuir, fazer a diferença e assegurar o futuro.

Devo também sublinhar a Academia das Águas Livres que tem tido a valiosa missão de desenvolver competências de gestão, técnicas e comportamentais específicas dos quadros e técnicos que trabalhem ou venham a trabalhar em entidades do Setor da Água e Ambiente e que tem feito um trabalho incrível, através dos cursos que promove, também no que diz respeito à mudança de paradigma e rumo à sustentabilidade.

O percurso da EPAL tem sido notável e, naturalmente, o seu empenho e os resultados do seu trabalho têm sido distinguidos e reconhecidos. Só este ano, já arrecadou 5 distinções que premeiam o trabalho desenvolvido em diferentes áreas que vão desde a sustentabilidade ambiental, a inclusão social e, naturalmente, ao uso eficiente da água.

 





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