4 tendências para a utilização de energia pelas grandes empresas
À medida que as empresas colocam a redução da utilização da energia no topo das suas prioridades estratégicas, vão surgindo cada vez mais estudos sobre a importância que estas dedicam a temas como a eficiência energética ou energias renováveis.
O mais recente estudo foi desenvolvido com a Ernst & Young e consultou 100 empresas que facturam mais de €800 milhões (R$2 mil milhões) em todo o mundo. A E&Y quis saber qual a estratégia de utilização de energia e as principais iniciativas e perspectivas para o futuro desta área. Com os resultados, a consultora elaborou as 4 principais tendências para a utilização de energia. Veja quais são.
1.Atenção aos altos custos
Segundo a pesquisa, 73% dos entrevistados prevêem um aumento substancial nos custos de energia ao longo dos próximos cinco anos. Hoje, e para metade das empresas, os gastos energéticos representam 5% ou mais dos custos operacionais. Mas para 22% destas, o consumo energético representa 20% ou mais dos custos operacionais totais.
2.Foco na eficiência
Para acabar com estes altos custos, os inquiridos disserem ter uma estratégia ou plano para melhor gerir o mix de diferentes fontes de energia. Para além das fontes renováveis, as empresas preferem implementar sistemas operacionais mais ecoeficientes, utilização de iluminação inteligente e automação predial.
Um dado interessante: para 16% dos entrevistados, a estratégia de gestão energética não está limitada às próprias operações, mas estende-se à sua cadeia de abastecimento.
3.Mais energia renovável
É uma das maiores tendências empresariais, no que à gestão energética diz respeito – e o Green Savers tem-no dito, várias vezes, nos últimos meses: quase metade (46%) das empresas questionadas pelo estudo diz que planeia aumentar o investimento em energia renovável nos próximos cinco anos.
4.Geração da própria electricidade
Empresas como o Google, Toyota, Toshiba, Hertz, FedEx, Renault, Audi ou PepsiCo já o fazem. A geração da própria electricidade reduz a volatilidade dos preços de energia, aumenta a segurança do abastecimento e diminui os custos operacionais de garantir o cumprimento das metas ambientais.
Um exemplo: a Volkswagen está a investir quase €1000 milhões (R2,5 mil milhões) em energia eólica offshore, para cumprir os seus objectivos de energias renováveis. Aqui, 2017 será um ano chave para outras empresas a seguirem.