93% das empresas em Portugal dizem “sim” à criação de benefícios fiscais para apoiar transição energética
No intuito de perceber melhor as metas definidas e a importância dada à eficiência energética e à sustentabilidade ambiental nos edifícios, pelas empresas em Portugal, a FI Group e a consultora de comunicação e assuntos públicos LLYC lançaram um inquérito.
Os resultados demonstram que 93% das empresas em Portugal dizem “sim” à criação de benefícios fiscais para apoiar transição energética, identificando-os como uma necessidade. A Indústria Transformadora é a área que demonstra dar mais importância ao tema da eficiência energética.
Por outro lado, mais de metade revela um forte interesse na realização de investimentos para aumentar a eficiência energética até 2026, sendo a sustentabilidade e a redução de custos os principais motivos apontados.
As áreas com maior relevância para os inquiridos investirem são, “Fontes de Energia Renovável”, “Edifícios”, Climatização e o “Processo Produtivo” nos projetos até 250 mil euros, “Processo Produtivo”, seguida de “Fontes de Energia Renovável”, “Edifícios” e “Climatização” nos de 250 a 750 mil euros, e as tipologias “Edifícios” e “Processo Produtivo” nos de 750 mil euros e 1,5 milhões de euros.
Paulo Reis, diretor-geral da FI Group, afirma “Este levantamento demonstra que a questão da eficiência energética é cada vez mais um aspeto estratégico a ter conta pelas empresas, reconhecendo-se a importância que assume, a longo prazo, para as organizações. Perspetiva-se, neste contexto, um aumento na procura de incentivos por parte das médias empresas, pequenas empresas, microempresas e grandes empresas. Acreditamos que as políticas públicas devem colocar as empresas no centro da recuperação da economia com vista ao aumento da produtividade, competitividade e a resiliência do tecido empresarial.”