LED interferem com produção de melatonina e impedem-nos de dormir



Não é fácil convencer os políticos e autarcas para investirem alguns dos recursos financeiros dos países e cidades em infra-estruturas e equipamentos para combater as alterações climáticas: desde a construção de parques e espaços públicos, expansão da rede de transportes ou impulsionamento das renováveis. Há uma excepção: a iluminação pública LED, que é normalmente bem recebida pela poupança imediata que garante.

Só nos Estados Unidos, garante o Quartz, 10% da iluminação pública já é garantida pelos LED. No entanto, e segundo a American Medical Association (AMA), existe um senão: as luzes LED são um risco para a saúde pública, uma vez que interferem com a nossa produção da hormona melatonina, tornado mais difícil o nosso sono.

Os LED têm um concorrente de peso em manter-nos acordados: a lua. A luminosidade dos dois prejudica, por exemplo, a migração das aves, a sobrevivência das tartarugas-bebé, a desova dos salmões e o sexo dos pirilampos. Isto porque os LED são mais brilhantes e azuis que as luzes ditas tradicionais que substituem, ou seja, assemelham-se mais à luz da lua, o que torna a situação dos animas ainda mais difícil.

Segundo o site, a AMA sugere que todos os municípios coloquem LED com 3.000 kelvin, ou menos. “Caso contrário, as nossas cidades passarão a ter um ambiente semelhante a um parque de estacionamento de uma gasolineira”, garante.

Foto: Samuel Musarika / Creative Commons





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