Portugal investiu 5,6 milhões na qualidade do ar
Após o confinamento, muitos cidadãos ficaram a ter conhecimento e consciência dos níveis de emissões de gases de efeito de estufa libertadas diariamente no país, principalmente nas grandes cidades.
A Estratégia Nacional para o Ar 2020 (ENAR 2020) termina este ano, pelo que está de momento a ser revista, mas já foram divulgados alguns dados; Em 10 anos, no período de 2010-2020, a Rede de monitorização da qualidade do ar prevê um investimento de 5,6 milhões de euros.
Esta rede é constituída por 68 estações, cumpre com as orientações e diretrizes da União Europeia, e tem vindo a ser modernizada neste período de tempo. Os dados de monitorização da qualidade do ar estão disponíveis online e em tempo real.
“Além dos 3,4 milhões de euros referidos na Auditoria, referentes ao período 2010-2017, o Fundo Ambiental financiou em um milhão de euros a expansão da rede, entre 2018 e 2019. Este esforço de modernização é mantido em 2020, com uma verba do Fundo Ambiental de 240 mil euros para apoiar as CCDR, entidades responsáveis pela Rede de Monitorização da Qualidade do Ar. No orçamento de 2020 da Agência Portuguesa do Ambiente foram também inscritos 180 mil euros especificamente para a gestão da qualidade do ar.”
Em 2020, estão ainda previstos pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática cerca de 500 mil euros para apoio a projetos de Educação Ambiental com enfoque na qualidade do ar.
As medidas adotadas pelo MAAC relativamente à mobilidade sustentável e, principalmente, ao programa de redução de preços de passes, levou a uma redução nas emissões de dióxido de azoto em todo o país entre os 21% e os 31%, entre o 2º semestre de 2018 e o 2º semestre de 2019.