A história de Abida, enfermeira no Afeganistão



“Não desperdiço um único dia sem aprender alguma coisa”, diz Abida, “não quero ver mais nenhuma mulher a morrer a caminho da clínica ou outro filho a ficar órfão.”

Abida está a estudar para ser enfermeira. Quando terminar o curso irá exercer numa das zonas mais pobres da sua província, o Nuristão, levando assim uma ajuda preciosa a estas mulheres afegãs, tantas vezes privadas de serviços médicos por viverem numa zona isolada e porque não existem profissionais de saúde do sexo feminino.

“Estou aqui para aprender e para poder servir a minha aldeia e o meu país”, explica. “É um orgulho poder participar neste programa”.

Abida, e mais 200 colegas, serão as primeiras enfermeiras treinadas no Afeganistão, e podem realmente fazer a diferença num país que tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil e materna do mundo. O programa foi criado pelo governo afegão, com a ajuda o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP) e conta com seis escolas espalhadas pelo país, como a escola de Jalalabad, onde estuda Abida, que pode ver nas fotografias.

Foto:UNDP

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