Agrogestão, uma consultora para o meio rural



Chama-se Agrogestão, está sediada em Cascais e é uma consultora de informação em meio rural. Com o lema “Pés na terra, olhos no futuro”, a empresa foi fundada em 1998 e já está presente em Moçambique – num projecto de biocombustíveis em parceria com a Galp – Argentina e prepara-se para entrar no Brasil.

“Temos uma experiência acumulada de mais de seis mil horas de trabalho com agricultores [e contribuímos] de uma forma importante na melhoria da organização das empresas do meio rural, [ajudá-las a] tomar as melhores decisões”, explicou recentemente ao Diário Económico José Pedro Salema, administrador e fundador da empresa.

A Agrogestão – que em 2009 conseguiu um volume de negócios de 1 milhão de euros e espera um crescimento de 20%, para os 1,2 milhões, em 2010 – prepara-se para apresentar um novo projecto de inovação em parceria com a Maltibérica, a empresa que fornece o malte à Unicer.

“Estamos a desenvolver uma área nova de serviços ligados à sustentabilidade, tratando toda a fileira da cevada, desde o malte que vai entrar na cervejaria até ao campo onde foi plantada a semente da cevada”, explica o responsável.

O projecto, que ronda os 75 mil euros, está a ser preparado juntamente com universidades e a casa mãe, a Agroges.

“A agricultura está em grande alteração, em grande mudança. Não é muito do conhecimento público, mas a verdade é que a estrutura das explorações mudou nos últimos vinte anos… mudou muito. O agricultor via-se como uma peça à parte, não como um empresário. Agora já sabe que tem de pensar em estratégia, no negócio, nos clientes”, explicou.

Para concluir, pouco depois. “Dantes, os agricultores iam a um congresso e, se apanhavam um governante, perguntavam-lhe o que iriam produzir. Agora são eles a decidir as suas culturas”.





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