Air Liquide corta intensidade de carbono em 30% até 2025
A Air Liquide, multinacional produtora e fornecedora de gases, anunciou um plano para reduzir a intensidade de carbono das atividades que desenvolve em 30 por cento, nos setores industrial e medicinal, pretendendo ainda envolver os clientes para criarem uma “indústria sustentável”. As medidas já estão em vigor e estendem-se até 2025.
A empresa francesa, que está presente em mais de 80 países, indica que as áreas de produção, distribuição e serviços vão ser abrangidas pelo plano. Os objetivos da redução têm por base “o aumento em cerca de 70 por cento das suas compras de eletricidade renovável, a melhoria da eficiência energética das suas unidades de produção e a redução da pegada de carbono dos seus produtos em 10 por cento, otimizando a produção e o transporte”.
Os níveis de emissões de referência estabelecidos pela empresa são de 2015. Em dez anos, a Air Liquide aposta numa “abordagem global que abrange os seus ativos, os seus clientes e os ecossistemas”.
“A indústria tem um papel importante a desempenhar no desafio das mudanças climáticas, desenvolvendo novas tecnologias e novas cadeias de valor para a transição de baixo carbono. Na Air Liquide, reconhecemos a nossa responsabilidade e trabalhamos há muitos anos, combinando o crescimento com o respeito pelo ambiente graças às nossas tecnologias inovadoras. Quase um terço do nosso investimento em inovação é alocado ao ambiente. O objetivo anunciado – de reduzir a nossa intensidade de carbono em 30% – é um forte compromisso. Acreditamos que é necessário avançar para uma sociedade de baixo carbono. O nosso desenvolvimento em biometano e hidrogénio reflete essa convicção”, afirma o presidente e CEO da Air Liquide, Benoît Potier, citado num comunicado da empresa.
Para os clientes, a Air Liquide “já oferece atualmente tecnologias, como a oxicombustão, que permitem melhorar a eficiência energética dos seus processos industriais e reduzir as suas emissões”. A empresa está ainda empenhada em promover “um diálogo ativo” com os principais decisores, promovendo o desenvolvimento de biometano para a indústria e os transportes, assim como o hidrogénio na área da mobilidade e energia.