Airbnb negou casas aos manifestantes neonazis em Charlottesville



Várias entradas e tópicos no “The Daily Stormer”, um site de notícias neonazis, alertaram a Airbnb para o facto de alguns dos utilizadores que declaravam interesse em participar na marcha de ‘supremacistas’ brancos da passada sexta-feira, estarem a planear alugar alojamento através daquela plataforma. Muitos combinavam já festas nas casas alugadas após as manifestações. Assim, o site agiu rápido e cancelou o seu alojamento, como revelou depois um porta voz da empresa ao Gizmodo:

“É nossa convicção de que, para cumprir nossa missão, os membros da comunidade Airbnb devem aceitar pessoas independentemente da raça, religião, origem nacional, etnia, deficiência, sexo, identidade de género, orientação sexual ou idade. Pedimos a todos os membros que assinem afirmativamente este Compromisso da Comunidade Airbnb. Quando, através de nossos processos de verificação de antecedentes ou através de nossa comunidade identificamos comportamentos que seriam a antítese deste Compromisso, procuramos a tomar as medidas adequadas incluindo, como no caso presente, retirá-los da plataforma.”

O porta-voz da Airbnb revelou também não ter números exactos sobre as reservas canceladas e as contas foram removidas, mas a acção não agradou definitivamente ao organizador da marcha, Jason Kessler, que o referiu numa entrevista ao jornal “The Washington Post” de hoje, segunda-feira, “Isto é ultrajante e deve ser motivo para uma acção judicial”, acrescentando também “a Airbnb cancelaria o serviço de nacionalistas negros ou activistas da Black Lives Matter? Claro que não!

 





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