Andorinhas-do-mar-inca do Oceanário de Lisboa serão ‘embaixadoras’ da espécie em Singapura



Seis andorinhas-do-mar-inca (Larosterna inca), nascidas no Oceanário de Lisboa, foram cedidas ao parque de aves Bird Paradise, em Singapura. Os três casais de jovens adultos passarão a ser ‘embaixadores’ da sua espécie e ajudarão nos esforços de sensibilização da população para a conservação dos ecossistemas.

Andorinhas-do-mar-inca no Oceanário de Lisboa.
Foto: Oceanário de Lisboa

De acordo com o Oceanário de Lisboa, “a cedência de espécies entre instituições tem um papel fundamental para a conservação, pois permite aumentar o conhecimento sobre as mesmas”, no âmbito de programas de reprodução e monitorização de espécies em cativeiro, geridos pela Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (EAZA).

As andorinhas-do-mar-inca são nativas de ambientes antárticos, sendo encontradas sobretudo na costa leste do Oceano Pacífico, em países como o Chile, a Colômbia, o Equador e o Peru.

Foram cedidas ao parque de aves Bird Paradise, em Singapura, três casais de jovens adultos, que serão ‘embaixadores’ da espécie nesse país.
Foto: Oceanário de Lisboa

Atualmente consideradas como espécie ‘Quase Ameaçada’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), os machos destas aves são facilmente reconhecidos pelos ‘bigodes’ brancos, duas penas brancas que brotam da base do seu bico e se estendem horizontalmente ao longo da face, dando-lhe um aspeto distintivo e quase cómico.

A degradação dos habitats marinhos e costeiros, fenómenos climáticos extremos e a captura acidental em artes de pesca são as principais ameaças a esta espécie, que tende a nidificar em fissuras nas falésias.





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