Angola tem “potencial” para aproveitar fontes de energia renováveis



Angola tem potencial para aproveitar fontes de energia renováveis e o seu Governo está empenhado em que sectores importantes da economia se desenvolvam dentro das “melhores práticas ambientais”, de acordo com o vice-ministro do Ambiente angolano, Syanga Abílio.

Numa visita a Portugal, o governante explicou que a transição para a economia verde “é uma realidade internacional” e o Governo angolano está empenhado em contribuir para que vários sectores da economia introduzam nas suas actividades os “melhores procedimentos e políticas ambientais”.
Este esforço, que segundo Syanga Abílio é considerado “imprescindível”, vai permitir que Angola dê os seus “primeiros passos” rumo a uma “economia mais verde e um desenvolvimento sustentável”

As declarações, citadas pela Agência Lusa, foram feitas durante a promoção da primeira Feira Internacional do Ambiente de Angola, que decorre de 26 a 29 de Maio em Luanda.

“Vamos desenvolver o país? Sim. Vamos crescer economicamente? Sim. Mas temos de crescer com as melhores práticas ambientais para não cometer eventualmente alguns erros que outros cometeram”, revelou o responsável.

O responsável reconhece que não será de um dia para o outro que Angola irá transitar para uma economia verde, mas explicou que o Governo está a “dar o passo certo” para encarar de frente este desafio.

Numa primeira fase, Luanda pretende desenvolver as tecnologias limpas em “sectores-piloto” como urbanismo e construção, indústria, energia, transportes ou agricultura. O governante lembrou que a introdução de novos serviços e tecnologias associadas ao desenvolvimento ambiental também servirá como estímulo à economia, através da criação de novas empresas e emprego, aliando a melhoria ambiental à melhoria económica.

“O grande objectivo é que este evento sirva de ponto de encontro entre fornecedores de soluções e tecnologias ambientais e empresas nacionais dispostas a utilizarem as melhores práticas”, afirmou Syanga Abílio, que lembrou ainda que a diversificação das fontes de energia é outro grande objectivo de Luanda. “O petróleo é uma fonte não renovável. Apesar de sabermos que a matriz energética a nível mundial continuará a ser dominada pelo petróleo é importante aproveitar já todas as fontes alternativas”. E Angola tem “o potencial para poder aproveitar essas fontes alternativas”, sendo que pode ainda “aproveitar da experiência interessante de Portugal nas renováveis”.





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