Ativistas do clima bloqueiam temporariamente trânsito Segunda Circular em Lisboa



Um grupo de jovens ativistas do movimento Climáximo bloqueou hoje temporariamente o trânsito na Segunda Circular, em Lisboa, junto aos escritórios da Galp, num protesto contra o uso de combustíveis fósseis.

Segundo o movimento, por volta das 09:00 de hoje, dez ativistas sentaram-se no chão da Segunda Circular, junto às Torres de Lisboa, enquanto outros dois se penduravam com cordas na ponte pedonal.

Os vídeos e as fotografias do protesto, que estão a circular nas redes sociais, mostram os manifestantes em protesto, segurando cartazes de apelo ao fim dos combustíveis fósseis, com frases como “Estão a destruir tudo o que tu amas” ou “Os Governos e as empresas declararam guerra à sociedade e ao planeta”.

Durante o protesto, que durou alguns minutos, os manifestantes conseguiram cortar o trânsito no sentido Benfica-Aeroporto.

“Vários ativistas foram levados do local pela PSP, enquanto os bombeiros foram chamados para remover os ativistas pendurados”, refere o movimento Climáximo, em comunicado enviado para as redações.

O porta-voz na ação, Noah Zino, voltou hoje a lembrar que “as emissões de 2021 condenaram à morte nove milhões de pessoas” e que “a cada dois dias, só as emissões de Portugal matam mais do que os incêndios de Pedrógão”.

“Há décadas que os governos e as empresas sabem da destruição e morte da crise climática, e escolheram continuar a queimar combustíveis fósseis, apesar de haver alternativas mais baratas e seguras disponíveis”, acrescentou o porta-voz.

Na semana passada, ativistas climáticos aproveitaram uma conferência onde estava o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, a quem atiraram tinta verde e, no dia seguinte, atiraram tinta vermelha na fachada do edifício da FIL, onde decorria uma conferência sobre aviação.





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