Brasil: Laboratório de análises reduz em 25% os custos com o descarte de resíduos
O Laboratório Sabin, com sede em Brasília, desenvolveu uma metodologia, apoiada em valores sustentáveis, para tratar os efluentes dos equipamentos, antes de os lançar à rede de esgotos. Em comunicado enviado ao Green Savers, a empresa afirma que esta inovação reduz em 25% os custos do laboratório de análises, entre os quais aqueles relacionados com o descarte de resíduos.
A inovação foi trazida pelo gestor de sustentabilidade do Sabin, Antônio Leitão, e resulta no desenvolvimento de uma metodologia própria de “tratamento dos efluentes por processo oxidativo” e através de uma série de controlos e monitorizações ambientais, que permitem “que o esgoto do laboratório seja lançado na rede sem causar danos ambientais”.
“O diferencial do processo está na transformação dos resíduos poluentes em inertes, ainda no laboratório. Além da autonomia na gestão, ganha-se em custos, já que o serviço terceirizado custaria entre R$ 60 mil (€26,8 mil) e R$ 80 mil (€35,8 mil). Com a tecnologia própria, os custos não ultrapassam os R$ 20 mil (€8,9 mil), uma expressiva economia de 25%”, explica o comunicado da Sabin.
De acordo com Antônio Leitão, “os resíduos sólidos, potencialmente infectantes e perfuro-cortantes são transportados e tratados por empresa qualificada, num processo térmico de pirólise (incineração sob pressão com lavagem de gases e reincineração) e com as devidas monitorizações ambientais”.
Consequência deste trabalho, a Sabin conquistou a certificação ISO 14001, uma norma internacional que define as directrizes de um sistema de gestão ambiental efectivo, e atesta as práticas de responsabilidade ambiental de empresas certificadas.
O laboratório vai ainda investir cerca de 10% da sua facturação total em práticas sustentáveis, tendo a empresa adoptado outras práticas ambientais proactivas, como a monitorização do consumo de água e energia eléctrica, a troca de monitores CRT por LCD, e a substituição de papel comum por papel reciclado.