Brasil ratificou Acordo de Paris mas continua a desflorestar a Amazónia
Apesar de ter ratificado o Acordo de Paris, que visa reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, o Brasil aumentou a taxa de desflorestação da Amazónia. Em relação ao ano passado, a área desbastada no pulmão do planeta cresceu.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais a desflorestação na Amazónia, no período de Agosto de 2015 à Julho de 2016 foi de 7989 km², 29% maior que em idêntico período no ano anterior.
Esta destruição libertou para a atmosfera, segundo cálculos do mesmo instituto, 586 milhões de toneladas de carbono equivalente, ou seja, o mesmo que oito anos das emissões de todos os automóveis que circulam no Brasil.
Com este comportamento o Brasil distancia-se das metas estabelecidas pela última cimeira do clima patrocinada pela ONU e contraria a evolução que estava a ser seguida, no sentido de reduzir o desmatamento da Amazónia. Na verdade é a primeira vez, em 12 anos, que o desmatamento na maior floresta tropical do planeta apresenta aumento consecutivo.
Foto: Greenpeace Brasil / Creative Commons