Buraco do ozono na região da Antárctida tem o tamanho da América do Norte



A implementação do Protocolo de Montreal, em 1989, permitiu travar o avanço do buraco do ozono e à medida que a rarefacção da camada foi estabilizando, o problema deixou de ser noticiado. Contudo, não quer dizer que o problema tenha desaparecido.

As observações mais recentes da NASA feitas ao buraco do zono sobre a região da Antárctida – a zona mais afectada do planeta – revelam que o buraco atinge actualmente cerca de 24,1 milhões de quilómetros quadrados. Colocando a área em perspectiva, é o equivalente a todo o território da América do Norte.

Este tamanho é ligeiramente menor que a maior proporção que o buraco alguma vez atingiu, que foi registada a 9 de Setembro de 2009, quando a falha atingia os 29,9 milhões de quilómetros quadrados. As observações mais recentes da NASA foram efectuadas a 11 e Setembro deste ano.

“Ano a ano, a variabilidade do tempo influência significativamente o ozono na Antárctida porque as temperaturas estratosféricas mais quentes conseguem reduzir a depleção do ozono”, explica Paul Newman, cientista responsável pelas atmosferas o Goddard Space Flight Center da NASA, cita o Tree Hugger. “A área do buraco do ozono é menor do que a que observámos no final dos anos 1990 e início de 2000 e sabemos que os níveis de cloro estão a diminuir. Contudo, ainda não temos certezas se um aumento da temperatura estratosférica na Antárctida a longo-prazo possa estar a reduzir a depleção do ozono”

Foto: NASA





Notícias relacionadas



Comentários
Loading...