Buraco do ozono vai desaparecer nas próximas décadas



Dentro de três décadas, o buraco do ozono, detectado nos anos 1980, vai começar a diminuir até desaparecer perto do final do corrente século. Esta é a conclusão de um novo estudo da NASA, que indica que em 2040 a área do buraco será de 12,8 milhões de quilómetros quadrados – actualmente tem cerca de 20 milhões de quilómetros quadrados – e que perto de 2100 desaparecerá.

“Com esta nova informação podemos olhar para o futuro e afirmar com certeza que o buraco do ozono vai ser consistentemente mais pequeno que 12,8 milhões de quilómetros quadrados em 2040”, afirmou Susan Strahn, cientista da NASA que participou no estudo, cita o International Business Times. O estudo foi publicado na revista científica Geophysical Research.

A espessura da camada do ozono varia consoante a temperatura e a quantidade de substâncias produzidas pelo Homem que destroem o ozono existente na atmosfera, principalmente na Antárctida, no Hemisfério Sul, para onde são atraídas a grande maioria destes elementos poluentes.

“Estas substâncias foram libertadas durante anos e destruíram fortemente a camada de ozono, tornando-a perigosamente mais fina em certas zonas”, indica a cientista da NASA. Porém, desde a entrada em vigor do Protocolo de Montreal, em 1987, as emissões de CFC – principal componente que contribui para a depleção da camada do ozono – foram regulamentadas e os esforços começam a dar frutos. Desde a sua criação, o protocolo foi já assinado por mais de 150 países, que assumem o compromisso de controlar a emissão de CFC e outras substâncias que prejudicam o ozono.

Foto: NASA





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