Cães da Força Aérea que guardavam príncipe William abatidos depois da missão
Os dois cães de guarda que protegiam o príncipe William, enquanto este trabalhava para a Força Aérea, foram abatidos poucos dias depois do último dia de serviço do membro da realeza britânica. Brus, um pastor belga, e Blade, um pastor alemão, foram abatidos após os chefes da força aérea terem decidido que os animais já não eram úteis às suas tarefas.
O Ministério da Defesa disse que Brus, de sete anos e meio, “tinha chegado ao final da sua vida de trabalho”, enquanto Blade, de nove anos e meio, não podia ser transferido para outras funções devido a “problemas com o registo veterinário e comportamental”.
Julga-se que os dois cães foram abatidos na passada sexta-feira – depois de o Duque de Cambridge ter feito o seu último turno na terça-feira. O Ministério da Defesa diz que se trata de uma “mera coincidência”. Um porta-voz sublinhou que o príncipe não trabalhava com os cães e que estes eram usados para proporcionar segurança extra à base.
“A política do departamento é a adopção de todos os cães militares no final da sua vida útil de serviço, sempre que possível”, disse o porta-voz. “Infelizmente, há ocasiões em que têm de ser abatidos.”Uma fonte da Força Aérea acrescentou: “Estes cães tinham desempenhado um papel inestimável de segurança ao nosso pessoal, ao longo de muitos anos, e foram muito amados pelos seus tratadores, que tinham um vínculo muito forte com eles”. Reforçou ainda que um cão sem registo não pode ser transferido para outras funções e que a agressividade destes dois os impedia de serem mantidos numa casa.