Cimeira climática: COP24 cumpre objetivos mas falha na emergência exigida



A COP24 conseguiu finalizar o livro de regras do Acordo de Paris que era um dos objetivos, e a decisão final tem todos os elementos necessários para prosseguir os objetivos de resolver a crise climática.

Todavia, e segundo a Quercus, não houve vontade política suficiente para um compromisso claro de fortalecimento das promessas climáticas de todos os países até 2020 e para depois de 2020, bem como garantir o apoio financeiro adequado para os países em desenvolvimento lidarem com impactos climáticos.

Na Cimeira das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP24) ficou claro que os governos avançaram na implementação futura de muitas vertentes associadas à implementação dos princípios de Paris, mas continuam a falhar na resposta aos impactos da mudança climática

Felizmente, os quatro países que se manifestaram a meio da cimeira contra a relevância do relatório (EUA, Arábia Saudita, Rússia e Kuwait), acabaram por aceitar que o mesmo fosse efetivamente bem-vindo.

A União Europeia construiu alianças com outros países e deu um bom exemplo quando, juntamente com vários outros membros da Coligação para Elevada Ambição (High Ambition Coalition), incluindo Portugal, se comprometeu a aumentar sua meta climática a formalizar em 2020, à luz das advertências do relatório do IPCC.

Para a Zero, “é fundamental que os líderes mundiais não desperdicem tempo que a comunidade científica afirma que temos até 2030 para reduzir 45% das emissões globais de GEE em relação a 2010, para garantir um aquecimento global que não vá além de 1,5ºC em relação à era pré-industrial. Por outras palavras, se não quisermos depender de soluções duvidosas de captura de carbono, o mundo deverá ser carbono zero em 2044, e por isso a nossa margem de manobra para reduzir a poluição é, no máximo, de 12 anos”.





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