Cimenteira do Louro testa produto no espaço e mostra resultados em feira de arquitetura

O revestimento ultrafino Slimcrete, produzido à base de betão pela ACL – A Cimenteira do Louro estará em destaque na feira de arquitetura e design Architect @ Work, nos dias 22 e 23 de novembro, no Centro de Congressos da FIL, em Lisboa, revelou em comunicado.

Segundo a mesma fonte, a Stand 71, a empresa de materiais de construção de Vila Nova de Famalicão “promete surpreender o público que visitará a Architect @ Work – que este ano se realiza pela primeira vez em Portugal, após um histórico de edições de sucesso em diversos países europeus –, exibindo um vídeo que irá mostrar dados sobre a reação do revestimento Slimcrete verificados durante uma viagem recentemente realizada ao espaço, a partir de Inglaterra”.

“Vamos revelar os resultados do teste final do revestimento Slimcrete, um produto revolucionário na indústria da construção em Portugal, tendo múltiplas aplicações”, afirma César Costa, diretor comercial de A Cimenteira do Louro.

Na feira de arquitetura e design Architect @ Work, em que A Cimenteira do Louro já participou diversas vezes noutros países, os expositores e os seus produtos “são submetidos a uma avaliação rigorosa por parte de um painel de arquitetos, garantindo, assim, que as soluções e os produtos apresentados são inovadores para o setor da construção”.

“A feira Architect @ Work realça a inovação, mas também sublinha a importância da sustentabilidade na arquitetura e na construção. Acreditamos que a arquitetura do futuro deve ser inovadora e ecologicamente responsável. E estamos orgulhosos de contribuir para essa visão com o revestimento Slimcrete”, sublinha César Costa.

Lançado este ano, o Slimcrete “é um revestimento de betão ultrafino, leve, flexível e mais económico, que promete revolucionar o processo de construção de todo o tipo de edifícios”. A Cimenteira do Louro desenvolveu testes à sua resistência lançando no espaço uma superfície do revestimento, num balão de látex natural movido a hidrogénio que viajou pela estratosfera até uma altitude de cem mil pés, ou seja, cerca de 30 quilómetros acima do solo, passando por diferentes temperaturas.

Durante a viagem, o revestimento Slimcrete atravessou diferentes temperaturas, desde os 10 e os 20 graus que se registavam próximo do solo britânico até aos 50 graus negativos a 100 mil pés de altitude. Um dos propósitos da iniciativa era verificar a reação do produto a diferentes temperaturas.

É o resultado desta experiência que será mostrado no evento Architect @ Work, no dia 22 de novembro, às 15h00. O visionamento do vídeo “irá esclarecer se o revestimento Slimcrete resistiu com sucesso às condições mais adversas do espaço, incluindo a radiação intensa, a alta pressão, a alta altitude, a ausência de atmosfera e as grandes variações de temperatura”.

Revestimento Slimcrete é “flexível, leve e amigo do ambiente”

O Slimcrete foi criado pela Cimenteira do Louro em quatro anos de investigação, desenvolvimento e testes. Tem apenas três milímetros de espessura e destina-se a revestir paredes e tetos. Ao contrário da rigidez do betão tradicional, o revestimento Slimcrete é “flexível, leve e amigo do ambiente”, estando disponível em 10 cores. Pode ser aplicado em paredes e tetos de qualquer projeto de construção, seja de habitação, indústria, comércio, escritórios ou todo o tipo de edifícios públicos. “Também é a solução ideal para projetos de reabilitação de edifícios. Molda-se a qualquer superfície, sem necessidade de recurso a acabamentos finos. Pode revestir superfícies curvas, côncavas e convexas”.

“A sua leveza, a flexibilidade, as dimensões otimizadas a cada projeto, a facilidade de transporte e a rapidez e facilidade da instalação transformam o Slimcrete num material de construção revolucionário, pois facilita o processo de construção, tornando a obra mais rápida e limpa, o que resulta em poupança de recursos”, sublinha a nota. Em comparação com outros produtos de betão, o revestimento Slimcrete permitirá a uma construtora economizar cerca de 60% em matérias-primas, transporte e mão de obra. Não sendo utilizado o betão tradicional, não é necessária argamassa, nem tempo de secagem.

As paredes e os tetos também dispensam a pintura, dado que o revestimento de betão ultrafino já tem a cor previamente escolhida pelo cliente. Cada metro quadrado pesa apenas quatro quilos, facto que “faz do Slimcrete o primeiro produto em betão fácil de transportar, pela sua leveza face ao betão tradicional”.