Clima: Ativistas concentrados à entrada da Faculdade de Letras em Lisboa
Cerca de uma dezena de ativistas estão desde as 06:00 à entrada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em protesto pelo fim dos combustíveis fósseis, disse à agência Lusa fonte do movimento “Fim ao Fóssil ocupa”.
Em declarações à Lusa cerca das 08:15, a ativista Leonor Silva, adiantou que a “Faculdade está aberta, mas os ativistas estão em protesto junto à entrada principal”.
“Estamos em protesto contra a desresponsabilização da faculdade quanto ao problema da crise climática”, disse.
Nos últimos três dias, a Escola Artística António Arroio e o Liceu Camões, em Lisboa, foram encerrados pelos ativistas.
Os jovens ativistas estão, desde o dia 26 de abril, a fazer ações de protesto pelo clima em escolas de Lisboa e do Algarve, ocupando a Faculdade de Letras, a Faculdade de Psicologia e o Instituto Superior Técnico, a Escola Secundária Dona Luísa de Gusmão, em Lisboa, e Escola Secundária Tomás Cabreira, em Faro.
Exigindo o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, os jovens dizem que só param quando tiverem 1.500 pessoas dispostas a participar numa ação contra o gás natural marcada para dia 13 no porto de Sines.
Hoje, em comunicado, o movimento diz que os estudantes já recolheram uma centena e meia de assinaturas.