Coligação para a Conservação do Mar Profundo saúda “tratado histórico”



A Coligação para a Conservação do Mar Profundo saudou ontem o “tratado histórico” de proteção do alto-mar, esperando que marque o início de uma “era em que a humanidade prioriza a saúde do oceano”.

“Este tratado histórico permitirá a proteção da biodiversidade no alto-mar, incluindo o oceano profundo, e marca um ponto de viragem que esperamos seja o começo de uma nova era, em que a humanidade prioriza a saúde do oceano e não apenas o que podemos extrair dele”, declarou em comunicado a aliança de mais de 100 organizações internacionais, incluindo as associações ambientalistas portuguesas LPN, GEOTA, Quercus, SPEA e Sciaena.

Os Estados-membros da ONU alcançaram no sábado um acordo para estabelecer um tratado de proteção do alto-mar, após mais de 15 anos de negociações.

O documento define, entre outras matérias, as bases para o estabelecimento de áreas marítimas protegidas, o que deverá facilitar o compromisso internacional de salvaguardar pelo menos 30% dos oceanos até 2030.

A Coligação para a Conservação do Mar Profundo (Deep Sea Conservation Coalition) propõe que, até à entrada em vigor do tratado, os países apoiem, nomeadamente, a proibição da mineração em alto-mar.

A adoção formal do tratado vai ter de aguardar até que um grupo de técnicos assegure a uniformidade dos termos utilizados no documento e que este seja traduzido nas seis línguas oficiais da ONU.





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