Como a revolução digital está a aumentar o desemprego



A conclusão é polémica – é um facto – mas um livro publicado por dois investigadores do MIT afirma que as inovações tecnológicas estão a aumentar a taxa de desemprego na população global, sobretudo nesta altura de crise.

Os investigadores dizem que há computadores tão rápidos e baratos e software tão inteligente que estamos a dar às máquinas capacidades que, até há poucos anos, se cingiam aos humanos: compreender o discurso oral, efectuar traduções ou reconhecer padrões. Por outras palavras, há call centers ou serviços de marketing e vendas a diminuir os postos de trabalho devido a estas inovações tecnológicas.

O livro – e estudo – chama-se Rage Against the Machine: How the Digital Revolution is Accelerating Innovation, and Irreversible Transforming Employment and Economy” (“Corrida contra as Máquinas: Como a Revolução Digital está a Acelerar a Inovação e a Irreversivelmente a Transformar o Emprego e a Economia”, em português) e pode comprá-lo aqui.

Escrito por Erik Brynjolfsson, economista do Centro para Negócios Digitais do MIT, e Andrew McAfee, director associado e investigador principal do centro, o livro pega numa ideia que tem dividido vários investigadores económicos nos últimos anos.

Desta vez, os investigadores dizem mesmo que a produtividade cresceu 2,5% na última década, mas este crescimento não tem um aumento correspondente de postos de trabalho.

Por fim, os autores dizem que a revolução tecnológica é impiedosa e irá continuar, o que leva a concluir que a solução não passa por competir com a máquina, mas com competir “com” a máquina.





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