Como o sistema anti-cheias da cidade de York encravou na hora em que era mais preciso (com FOTOS)



A decisão de abrir a barreira do sistema anti-inundações na cidade de York, Reino Unido, originou as maiores cheias naquela cidade das últimas décadas, de acordo com a imprensa inglesa.

“Existem propriedades junto ao rio que, durante anos, foram salvas por uma barreira que custou €4,4 mil milhões e que impede a água das cheias de atingirem o topo das margens dos rios”, explica o Daily Mail. Ontem, no entanto, a chuva torrencial provocou um aumento intenso dos níveis do rio, pelo que foi tomada a decisão de “levantar a barreira”, removendo, efectivamente, o sistema de defesa anti-cheias da cidade quando ele era mais premente.

Segundo a Agência Ambiental britânica, o problema foi causado por uma estação de bombeamento que foi inundada por água das cheias e pela desactivação de componentes eléctricos dentro desta. São estes elementos que controlam a barreira e os bombeamentos que contêm os níveis do rio nas inundações. Assim, foi decidido que era mais seguro manter a barreira encravada – e aberta – do que encravada – e fechada.

Ainda de acordo com a imprensa inglesa, cerca de 600 casas e escritórios de áreas – supostamente – seguras da cidade ficaram inundados pela primeira vez em várias décadas. A cidade medieval de York, como pode ver na galeria, tornou-se numa espécie de Veneza britânica.

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