Consumidores da ‘Geração Z’ querem que empresas ajudem a resolver problemas sociais e ambientais



Os consumidores da chamada ‘Geração Z’, nascidos entre 1995 e 2010, acreditam que as empresas não se podem apenas focar nos seus negócios e na criação de lucro, mas devem ser elementos ativos da resolução de problemas sociais e ambientais.

De acordo com um estudo internacional realizado pela Oliver Wyman, intitulado ‘Generation Z: Shaping the Future of Consumer Trends’ (ou “Geração Z: Moldando o Futuro das Tendências de Consumo”, numa tradução livre para português), 88% dos consumidores dessa faixa etária acreditam que as empresas devem ajudar a resolver problemas sociais e 75% estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços sustentáveis.

O relatório destaca que esta “é a primeira geração a ter crescido inteiramente na era digital” e que “estes jovens passam, em média, 10 horas por dia a interagir com conteúdos online e têm uma média de 5 contas em diferentes redes sociais, que utilizam constantemente para descobrir novos produtos, procurar recomendações e interagir com as marcas”.

Além disso, verificou-se também que 82% dos consumidores da ‘Geração Z’ considera que “as empresas devem refletir a diversidade do mundo real nas suas campanhas de publicidade e marketing”.

Entre as várias recomendações deixadas às empresas que queiram chegar da melhor forma a esses consumidores, os autores do relatório escrevem que apesar de a ‘Geração Z’ não ser a mais abastada, “continua a querer ter um impacto positivo” sobre o clima através das suas decisões de compra.

Por isso, além da redução dos preços, há outras estratégias para chegar a essa franja da população. Uma delas é apresentar “rótulos claros e mais informação sobre o impacto ambiental de um produto”. A análise mostrou que cerca de 30% desses consumidores da ‘Geração Z’ estariam dispostos a comprar mais produtos sustentáveis se tiverem informação mais clara sobre o seu impacto climático.





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