COVID-19. Como é a ilha que Richard Branson oferece para evitar colapso da Virgin



Nas Caraíbas existe uma ilha privada para alugar chamada Necker Island. Paradisíaca como muitas outras, esta tem uma particularidade que a torna mais interessante: o dono é o inglês Richard Branson, um dos homens mais ricos do mundo e presidente do grupo Virgin. No início dos anos 80, Branson comprou a ilha para passar férias com os amigos, mas recentemente decidiu recuperar o investimento e passou a alugá-la: “Foi a jóia mais valiosa que eu encontrei”, disse na altura. Hoje, qualquer pessoa pode passar oito dias ou um mês inteiro neste local paradisíaco.

É claro que ficar a dormir na propriedade de um magnata tem o seu preço: cada semana custa 16 mil euros se quiser ficar hospedado num quarto, subindo para 18 mil se preferir ocupar a suite principal. Necker Island tem capacidade máxima para 28 pessoas e conta com 30 empregados para satisfazer todos os desejos dos clientes: servem barbecues na praia e sushi na piscina. “Os turistas podem fazer kite surf, windsurf, vela e caiaque. Há ainda uma enorme piscina e jacuzzi privado.

Também existe um ginásio, biblioteca e mesas de snooker. Os quartos estão equipados com DVD e aparelhagem. Para chegar à Necker Island basta voar para Londres e apanhar um avião da Virgin Atlantic até às ilhas Tortola ou Virgin Gorda. Depois, um barco ou um helicóptero transportam-no até à ilha. Vale a pena as mudanças de transporte: a água é azul-turquesa, com muitos corais e sem poluição.

No final de abril, numa carta aberta aos mais de 70 mil funcionários, distribuídos por mais de 35 países, Branson, dono das companhias aéreas Virgin Atlantic, (com sede no Reino Unido), e Virgin Australia, (sediada na Austrália), admitiu que as empresas precisam de apoio financeiro dos respetivos governos para fazer face à incerteza que a pandemia da Covid-19 provocou no setor da aviação.

Sem saber quando é que os aviões vão poder levantar voo, Branson contou aos seus colaboradores que já injetou 230 milhões de euros no grupo Virgin, porém o valor não é suficiente para manter as empresas a funcionar.  O desejo de manter as portas aberta é tal, que o empresário já se mostrou disponível para oferecer a sua ilha Necker, nas Caraíbas, como garantia e “conseguir o máximo de dinheiro possível ” para “manter o maior número de postos de trabalho.”





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