Curitiba: Mundial de Futebol traz a cidade mais verde do mundo para as atenções mediáticas



Por esta altura, as atenções do mundo centram-se no Brasil, devido ao Mundial de Futebol. Várias cidades brasileiras estão sob os holofotes dos media e Curitiba, cidade onde arrancou a competição, é uma delas.

Contudo, existe uma outra história sobre a oitava maior metrópole do Brasil – o seu lado verde. Curitiba é encarada por muitos como uma das cidades mais precoces e mais bem-sucedida a implementar planos de desenvolvimento urbano sustentáveis.  Embora possa ser ofuscada pela excitação em torno do Mundial, a abordagem de Curitiba ao trânsito, à preservação dos espaços verdes, das habitações e sistemas de tratamento e gestão do lixo é exemplo para muitas outras cidades mundiais.

As primeiras iniciativas sustentáveis a serem implementadas em Curitiba datam da década de 1960, quando o perfeito da cidade, Jaime Lerner, afirmou que “a cidade não é para carros”. Com 52 metros quadrados de espaços verdes por pessoa – mais do que em qualquer outra cidade do mundo -, Curitiba é a cidade mais verde do mundo. Parte da relva dos espaços verdes é cortada por ovelhas, ao passo que alguns dos parques da cidade são regados através de um sistema que aproveita a água das chuvas.

A cidade tem vários planos destinados a abrigar os mais pobres, bem como programas de troca de lixo e materiais recicláveis por produtos alimentares frescos e bilhetes de transportes públicos, de maneira a permitir aos cidadãos trabalharem em locais onde de outra forma não conseguiriam.

Uma das coisas que dá fama a Curitiba é o seu sistema rápido de transportes públicos. Mais de 70% das viagens diárias são feitas através dos autocarros articulados coloridos, que ajudaram a reduzir as emissões de dióxido de carbono em 25% por comparação à média brasileira, refere o Inhabitat. Estes autocarros circulam em vias especiais, restringidas apenas a transportes públicos e veículos de emergência. Este sistema é uma alternativa aos semáforos e permite poupanças energéticas.

Foto: Shinagawa / Creative Commons





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