EPAL tem metas de redução de GEE aprovadas pela iniciativa Science Based Targets (SBTi)
A EPAL comprometeu-se a reduzir as emissões absolutas de âmbito 1 e 2 de GEE em 43%, entre 2019 e 2029, bem como a reduzir em 43% as emissões de âmbito 3 de GEE de bens e serviços adquiridos, de atividades relacionadas com combustíveis e energia e do tratamento em fim de vida dos produtos vendidos, no mesmo período de tempo, informou em comunicado.
Segundo a mesma fonte, a emergência climática que vivemos “requer uma mudança urgente e o apelo a uma economia de baixo carbono faz-se sentir em todo o mundo”. Os níveis atmosféricos dos gases com efeito de estufa (GEE), entre os quais o CO2 e o metano, “têm atingido valores recorde, sublinhando a relevância das metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global do Planeta abaixo de 2ºC, de preferência a 1,5ºC, em comparação com os níveis pré-industriais”.
A maioria das emissões globais de GEE “é direta ou indiretamente influenciada pelas empresas, tendo estas um papel fundamental na proteção do clima e na transição eficaz para uma economia dita de baixo carbono”, explica a empresa.
A Science Based Targets (STBi) é um organismo global, que permite às empresas definir metas ambiciosas para a redução de emissões, de acordo com a ciência climática mais recente. É uma iniciativa conjunta do CDP – Carbon Disclosure Project, da United Nations Global Compact, da World Resources Institute (WRI) e do World Wide Fund for Nature (WWF) e um dos compromissos da “We Mean Business Coalition”. O propósito da SBTi é identificar e promover abordagens inovadoras para a fixação de metas ambiciosas, de base científica, para a redução de GEE, visando acelerar a redução das emissões das empresas, em todo o mundo, para metade, até 2030.
Muitas empresas a nível mundial “já estabeleceram metas de redução de emissão de gases com efeito de estufa, que serão ‘cientificamente fundamentadas’, se estiverem de acordo com o nível de descarbonização exigido para que o aumento da temperatura global seja inferior a 2ºC, comparativamente com as temperaturas pré-industriais”, sublinha a EPAL.
Segundo a mesma fonte, “à semelhança de outras grandes empresas portuguesas (entre as quais a EDP, os CTT, a Navigator, a NOS), também a EPAL já estabeleceu as suas metas de redução de GEE, metas estas que foram validadas pela SBTi, como estando em linha com uma trajetória que permita contribuir para que a temperatura do Planeta não aumente mais do que 1,5°C”.
Com efeito, a EPAL comprometeu-se a reduzir as emissões absolutas de âmbito 1 e 2 de GEE em 43%, entre 2019 e 2029 (sendo as de âmbito 1, as emissões diretas de fontes próprias ou controladas pela empresa e as de âmbito 2, as emissões indiretas da geração de eletricidade comprada). A EPAL também se comprometeu a reduzir em 43% as emissões de âmbito 3 de GEE de bens e serviços adquiridos, de atividades relacionadas com combustíveis e energia e do tratamento em fim de vida dos produtos vendidos, no mesmo período de tempo.
“Desta forma, a EPAL junta-se a inúmeras empresas dos mais diversos setores da economia, que, por todo o mundo, já estão a liderar a mudança e a trabalhar para reduzirem as suas emissões de GEE como contributo para alcançarem as metas mais ambiciosas do combate às alterações climáticas, na esperança de conseguirmos conter os seus efeitos no Planeta”, conclui.