Estas larvas devoram plástico e podem ajudar a salvar o Planeta



Com a ajuda de bactérias que vivem no seu sistema digestivo elas conseguem destruir poliestireno (plástico usado em embalagens ou copos descartáveis). A experiência foi descrita na revista científica Environmental Science & Technology.

Uma equipa de cientistas colocou 50 dessas larvas (que são vendidas em lojas de animais para alimento de répteis, peixes e aves) num pequeno espaço com poliestireno. Após 21 dias, as larvas tinham “comido” 70% desse plástico. Para chegarem a esta conclusão, os investigadores isolaram uma estirpe da bactéria Pseudomonas aeruginosa do sistema digestivo dessas larvas. Esta bactéria conseguia crescer na superfície de poliestireno e destrui-la. Finalmente, identificaram ainda uma enzima da bactéria – a serina hidrólase –, a grande responsável pela biodegradação.

Em abril foi também descoberta uma enzina enzima mutante que recicla garrafas de plástico em poucas horas. A descoberta foi publicada na revista Nature. Já no ano passado, testes levados a cabo pela cientista Amanda Callaghan, da Universidade de Reading, no Reino Unido, descobriram que as larvas de mosquito que cresçam em água contaminada com plástico, acumulam este contaminante nos seus corpos. Quando crescem e se transformam em mosquitos adultos, alguns destes plásticos continuam nos seus corpos e acabam, depois, por contaminar os animais que se alimentam de mosquitos.





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