EUA: Um parque de diversões que só usa energia solar (com VÍDEO)
Em Taylor, uma pequena cidade do Texas, os sábados à noite são passados no Robinson Park, um parque comunitário que recebe cidadãos locais e forasteiros. Um dos pontos altos da noite é a sessão de cinema, projectada em Blue Ray e que utiliza unicamente a energia solar para funcionar.
Por trás deste projecto está a escola secundária local e Jacob Bishop, um jovem de 16 anos. “Isto é o futuro da energia. Um dia, todas as casas terão painéis solares nos telhados. Os combustíveis fósseis não vão durar para sempre”, explicou Bishop ao jornal Kxan.
O estudante é membro do clube escolar BLADE, a sigla para Beginners Learning Alternative Designs for Energy (Iniciantes a Aprender Designs Alternativos para Energia). O BLADE é apoiado pela ERCOT, a Electric Reliability Council of Texas, que coordena todos os projectos de energia eléctrica em todo o estado, e foi fundado por John Jarmon, que é mentor na escola local.
O clube começou do zero e poucos alunos se mostraram interessados em aderir. Aos poucos, porém, o projecto começou a fazer sentido. No último ano, vários estudantes dedidaram os seus tempos-livres a construir quatro painéis solares.
Quando Jarmon doou a sua carrinha com 350 mil quilómetros ao clube, a ideia do cinema solar começou a fazer sentido. O clube restaurou a carrinha e colocou-lhe um leitor de Blue Ray e uma TV gigante. Depois, os alunos instalaram os painéis solares no tecto do veículo e ligaram-no a uma série de seis baterias de 12 volts.
As baterias recolheram e armazenaram a energia produzida pelo sistema solar, tornando realidade a sessão de cinema nocturna em Robinson Park. O sistema inclui umas colunas de 40 anos recicladas e está ainda disponível para videojogos.
“Tudo o que fizemos, até agora, foi trabalhar. Eles ainda não chegaram à parte do entretenimento e diversão, essa parte vai começar agora”, revelou Jarman.
Todos os estudantes do BLADE pensam agora nas suas carreiras na indústria das energias renováveis. E a pensar que tudo começou numa sala vazia. É assim que se está a trabalhar a promoção das energias renováveis, nos Estados Unidos.