Fenómeno estranho colou as asas das aves marinhas (com FOTOS)



Dezenas de aves marinhas da costa sul do Reino Unido ficaram cobertas por uma substância semelhante a super-cola. A Royal Society for the Protection of Birds (RSPB) revelou que foram descobertos mais de 100 animais afectados só na Lyme Bay, em Dorset.

Outras aves vítimas da poluição aquática foram encontradas na Cornualha e em Sussex. Nos últimos dois dias, cerca de 115 animais feridos foram levados para o centro Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA), em Taunton. Cerca de 15 foram encontrados já mortos.

Teme-se ainda que centenas de outras aves possam ser afectadas nos próximos dias. Após amplos testes, descobriu-se que a substância agressiva era óleo de palma, possivelmente despejado por algum navio que passou pela zona.

Segundo o Daily Mail, sabe-se que as aves não responderam bem às técnicas de limpeza convencionais usadas para remover óleo derramado. Até agora, esfregar margarina nas penas dos animais tem sido o tratamento mais bem sucedido, pois absorve a substância agressiva.

O óleo causou lesões graves na pele de alguns animais e afectou os órgãos internos de outros. Duas aves tiveram mesmo de ser abatidas, devido a ferimentos muito graves, provavelmente causados pela colisão contra as rochas, ao tentarem voltar para terra.

A maioria das aves afectadas são airos, ou araus-comuns, que passam a maior parte do tempo no mar. O óleo de palma, em contacto com a água, funciona como uma cola que prende as penas, impedindo os animais de voar ou nadar. Dependendo do tamanho do vazamento, muitas centenas de aves podem ainda ser afectadas, já que 25 mil airos ocupam actualmente Lyme Bay.





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