Floresta Amazónia está a ficar cada vez menos resiliente



A Amazónia está a perder a sua resiliência face aos impactos que tem vindo a sofrer provocados pelo Homem, sugere um novo estudo do Instituto de Potsdam de Investigação sobre o Impacto Climático. Mesmo nas zonas intocadas da floresta tropical, a atividade humana próxima, como por exemplo, a indústria madeireira, tem provocado este desfecho.

Através de imagens satélite de alta resolução, os investigadores notam uma diferença na vegetação, e identificam que em três quartos da floresta, a capacidade de regeneração está a diminuir desde o ano 2000. Isto significa que na hora de recuperar de situações como incêndios florestais ou secas, o risco de morte é maior. Os dados indicam também que o aquecimento global irá provocar uma seca geral da região.

“A floresta Amazónia abriga uma variedade única de biodiversidade, influencia fortemente as chuvas em toda a América do Sul através da sua enorme evapotranspiração, e armazena enormes quantidades de carbono que podem ser libertados como gases com efeito de estufa no caso de morte parcial, o que por sua vez, contribui para o aquecimento global”, explica Niklas Boers, autor que liderou o estudo. “É por isso que esta floresta tropical é de relevância global”, aponta.

 





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