Futuro dos institutos públicos ligados à natureza e florestas decide-se em Outubro



Haverá uma fusão entre o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e a Autoridade Nacional de Florestas (ANF)? E qual o futuro de outras entidades públicas ligadas à natureza e florestas?

A resposta e esta e outras perguntas só será dada em Outubro, de acordo com declarações do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, à Agência Lusa.

“[O ICNB e a ANF] estão em áreas separadas mas podem-se complementar”, revelou.

“É preciso potenciar a rede de conservação da natureza e os seus recursos humanos, de forma a haver mais pessoas que se preocupam com a protecção e conservação da natureza”, explicou ainda Campelo, que disse que só em Outubro sairá a Lei Orgânica que ditará a extinção, fusão ou manutenção dos organismos públicos.

O responsável, ex-presidente da Câmara de Ponte de Lima, está a realizar um périplo pela rede nacional de áreas protegidas. “Quero compreender, durante as visitas, as perspectivas dos funcionários que trabalham na rede nacional de áreas protegidas e, ao mesmo tempo, perceber a opinião dos autarcas. O Governo está numa fase de ouvir para, no futuro, podermos maximizar a utilização dos recursos existentes”, continuou.

No que diz respeito a optimização dos recursos, o secretário de Estado apontou algumas falhas e afirmou que “há serviços onde há viaturas, mas não combustível”. Pegando neste exemplo, garantiu “que é necessário racionalizar meios para aumentar a eficácia na prestação dos serviços”.





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