Futuros executivos abdicariam de 3.500 euros (8.000 reais) por ano para trabalhar numa empresa ética



Um estudo conduzido por investigadores das universidades de Stanford e da Califórnia indicou que nove em cada dez estudantes que frequentam programas de MBA, nos Estados Unidos e Europa, abdicariam de parte do seu salário para garantir que trabalham numa empresa ética e responsável.

De acordo com os professores David Montgomery, de Stanford, e Catherine Resmus, da Universidade de California, Santa Barbara, 88,3% destes estudantes preferem trabalhar para uma empresa com valores morais – e não para uma empresa que se limite a encher os bolsos dos seus executivos – sendo que, para isso, estão dispostos a serem penalizados financeiramente.

Em média, de acordo com o mesmo estudo, estes futuros executivos abdicariam de 3.500 euros anuais (8.000 reais ou 460 mil kwanzas) para trabalhar numa empresa ética.

A parte “chocante” do estudo chega agora: há três anos, o mesmo estudo revelou que 97,3% de estudantes do mesmo MBA aceitaria, de bom grado, um corte no salário para trabalhar numa empresa ética e que investe na responsabilidade social. Em média, este “sacrifício” cifrava-se nos 10.500 euros (24 mil reais ou 1,3 milhões de kwanzas).

Ainda que a crise económica e financeira de 2008 tenha assustado muitas pessoas – e os estudantes de gestão não são excepção – que lições poderemos retirar deste estudo? Estaremos mais gananciosos?





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