Governo aprova Plano para a Aquicultura em Águas de Transição para Portugal continental



Foi publicada a Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2022, de 12 de setembro, que aprova o Plano para a Aquicultura em Águas de Transição (PAqAT) para Portugal Continental, instrumento “indispensável à execução da estratégia de desenvolvimento da aquicultura, contribuindo para o seu ordenamento e crescimento”, informa a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) em comunicado.

Segundo a mesma fonte, a implementação deste Plano vai permitir dispor de cerca de 4,6 mil hectares de áreas potenciais aquícolas em Águas de Transição, proporcionando condições para a instalação de novos estabelecimentos ou reativação de alguns atualmente inativos, de modo a atingir a meta, em 2030, de uma produção na ordem das 25 mil toneladas.

“Trata-se de um plano estruturante e fundamental, que teve como objetivo a identificação dos espaços com maiores potencialidades para a aquicultura, salvaguardando os impactos ambientais, nas águas superficiais na proximidade da foz dos rios, que têm um caráter parcialmente salgado em resultado da proximidade de águas costeiras, que influenciam os cursos de água doce, e por isso são designadas por Águas de Transição”, sublinha a DGRM. A título de exemplo, refere as lagoas costeiras da ria Formosa, ria do Alvor, lagoa de Santo André, lagoa de Albufeira, lagoa de Óbidos e barrinhas de Esmoriz.

O PAqAT resulta de um trabalho conjunto, no qual foi “assegurado” a compatibilização com os outros Planos Territoriais e com usos marítimos e marinhos, em linha com as orientações e metas para 2030 relativas à promoção de uma aquicultura mais sustentável e competitiva na União Europeia, acrescenta a mesma fonte.





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