Governo autoriza 4,1 milhões para supercomputador sustentável



O Governo autorizou hoje a utilização de 4,1 milhões de euros do Fundo de Eficiência Energética para a criação do supercomputador Deucalion em Guimarães, que deverá funcionar principalmente com energia produzida a partir de energias renováveis.

Numa portaria publicada hoje em Diário da República, o executivo autoriza que este ano sejam aplicados 3,2 milhões de euros do Fundo e, no próximo ano, 900 mil euros no projeto que visa tornar os supercomputadores mais sustentáveis no seu consumo de energia, cujo custo total será 7,3 milhões.

Na fundamentação, o Governo indica o supercomputador como um possível “caso de estudo de referência mundial no âmbito da supercomputação”, usando fontes de energia renováveis e, ao mesmo tempo, aproveitando o excedente de calor produzido para utilização comunitária.

O novo supercomputador, a instalar no Centro de Computação Avançada do Minho (MACC), em Guimarães, um dos quatro centros operacionais de computação avançada em Portugal coordenados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), deverá estar operacional no início de 2022 e ser capaz de executar “10 milhões de biliões de cálculos por segundo”.

Ao longo dos próximos três anos, o projeto custará mais de 20 milhões de euros.

Os super computadores requerem, contudo, instalações e sistemas de refrigeração especiais e consomem “enormes quantidades de energia elétrica”.

Foi nesse sentido que o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) e o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial no Porto, criaram o projeto ‘Sustainable HPC’, que visa reduzir a pegada carbónica dos supercomputadores e ‘data centers’, reduzindo o consumo de energia em 60 por cento e os gastos até 30%.





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