Governo avança com poupanças em luzes decorativas e iluminação de edificios



O Governo vai avançar com medidas, que no caso da Administração Pública são obrigatórias, para a poupança de energia e que passam pela redução do número de horas em que funcionam luzes decorativas e do consumo em edifícios.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros de ontem, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro adiantou que este plano será detalhado “em breve” depois de os outros membros do Governo terem sugerido alterações.

“Este plano tem três dimensões”, indicou, explicando que será de implementação obrigatória para a Administração Pública e de “recomendação para a Administração Local e para o setor privado”.

Entre as propostas hoje aprovadas estão “medidas de redução de consumo de eletricidades quando os estabelecimentos não estão a funcionar, diminuição de horas de luzes decorativas ligadas fora dos horários normais” e um maior controlo de temperaturas dentro dos estabelecimentos.

O governante realçou que não há “nenhuma medida de redução de horários”, mas apenas medidas que contemplam “desligar a iluminação interior ou exterior a partir de uma determinada hora” nos edifícios e definir horários para as luzes exteriores, nomeadamente no período natalício, bem como “máximos de temperatura no inverno e mínimos no verão”.

Em comunicado, o Governo deu conta que “foram aprovadas medidas extraordinárias e temporárias de reporte de informação e de garantia da segurança de abastecimento de gás, assim como medidas preventivas para a segurança do abastecimento de energia”.

Além disso, “foi aprovado o Plano Nacional de Poupança de Energia, focado na gestão da procura e na redução do consumo”, sendo que “pretende-se, com estas medidas, obter uma poupança de 5% no consumo de gás, a acrescer à redução de 20% alcançada no último ano, excluindo o consumo de gás utilizado na produção de energia elétrica”.





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