Hoje é Dia Mundial da Floresta. Saiba porque as florestas e as árvores são tão importantes para o planeta
Esta data relembra a importância das florestas na nossa vida, e defende uma contínua convervação e gestão sustentável das mesmas. Posteriormente, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) estabeleceu o “Dia Mundial da Floresta”, e Portugal celebrou em 1974 pela primeira vez a data no primeiro dia da primavera – 21 de março.
Atualmente, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) classifica várias árvores de todo o país como “Arvoredo de Interesse Público”, ou seja, exemplares que se distingam pelo seu significado cultural e respetivas características. O ICNF refere que “a classificação de interesse publico atribui ao arvoredo um estatuto semelhante ao de monumento nacional, instituindo a sua proteção legal”.
São exemplares deste estatuto, o Carvalho de Calvos de Póvoa do Lanhoso, que é considerado o Carvalho mais antigo da Península Ibérica, e um exemplar isolado de Oliveira localizado em Abrantes, Mouriscas, com 3350 anos.
Assim, as árvores e as florestas são indispensáveis para a nossa vida e devemos preocupar-nos com a sua conservação, pois além de produzirem oxigénio, captam dióxido de carbono, melhorando a qualidade do ar que respiramos e mantendo o equilíbrio do ecossistema.
Os cientistas apontam cinco razões principais para proteger as florestas. Em primeiro lugar, as florestas do mundo “contêm mais carbono que os depósitos de petróleo, gás e carvão”, pelo que é tão ou mais urgente parar com a desflorestação quanto parar o consumo de combustíveis fósseis. Os cientistas indicam que as florestas do mundo contêm três mil biliões de toneladas de dióxido de carbono, um valor que a ser libertado para a atmosfera seria catastrófico.
Em segundo lugar, destacam o papel das florestas em remover CO2 da atmosfera, o que ajuda a evitar consequências ainda piores de todo o dióxido de carbono que está a ser emitido. As florestas são responsáveis por retirar 28% do CO2 emitido anualmente, e os oceanos removem outros 25%.
Em terceiro lugar, os investigadores apontam para a necessidade de levar a cabo um grande esforço de reflorestação a nível mundial para remover o excesso de dióxido de carbono da atmosfera. Os cientistas chamam também a atenção para o facto de a bioenergia não ser solução no seu quarto ponto. Explicam que usar madeira para produzir energia e capturar o CO2 que é, deste modo, produzido, requer tecnologia que não foi testada em larga escala.
Por fim, os especialistas indicam os serviços de regulação do clima providenciados pelas florestas tropicais do mundo, tais como regulação das chuvas locais e padrões de precipitação mundiais.