Lisboa prevê investir 12ME na renovação da frota de higiene urbana em 2026
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) prevê um investimento de 12 milhões de euros (ME) na renovação da frota da higiene urbana em 2026, segundo a proposta de orçamento municipal para o próximo ano, hoje apresentada.
De acordo com o vice-presidente da CML, Gonçalo Reis (PSD), o primeiro orçamento municipal do atual mandato (2025-2029) é um orçamento “equilibrado, seguro e ponderado” de 1.345 milhões de euros para 2026, ligeiramente inferior aos 1.359 milhões previstos para este ano.
Gonçalo Reis, que é também o vereador responsável pelo pelouro das Finanças, destacou que o executivo prevê investir 12 milhões de euros na compra de mais 54 viaturas, mais 20 camiões de resíduos sólidos e sete varredoras.
Desta forma, indicou, a autarquia terá 96% da sua frota de higiene urbana elétrica.
A autarquia prevê também contratar 300 cantoneiros e 30 motoristas.
A proposta de orçamento para o próximo ano inclui ainda 10 ME para a modernização da rede de iluminação pública e 14,6 ME para intervenção e requalificação de espaços públicos na cidade.
No âmbito dos espaços verdes, destaca-se o projeto de requalificação da Tapada das Necessidades, um investimento previsto de 3,1 ME.
Este é o primeiro orçamento municipal do atual mandato (2025-2029), proposto pela nova gestão PSD/CDS-PP/IL, sob presidência do reeleito Carlos Moedas (PSD), que continua a governar Lisboa sem maioria absoluta.
No anterior mandato (2021-2025), os quatro orçamentos da liderança PSD/CDS-PP (a IL não integrava o executivo municipal) foram aprovados devido à abstenção do PS, tendo a restante oposição – PCP, BE, Livre e Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) – votado contra.
No orçamento municipal para este ano de 2025, a câmara estimou uma despesa de 1.359 ME, ligeiramente superior aos 1.303 ME previstos para 2024.
Atualmente, o executivo, que é composto por 17 membros, integra oito eleitos da coligação PSD/CDS-PP/IL, que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta. Na oposição estão quatro vereadores do PS, dois do Chega, um do Livre, um do BE e um do PCP.