Mar e pescas com 33 ME no Plano e Orçamento de 2023 dos Açores
O secretário regional do Mar e das Pescas referiu hoje que as áreas que tutela vão beneficiar de 33 milhões de euros nas propostas de Plano Regional Anual e do Orçamento dos Açores para 2023.
O titular da pasta do Mar, Manuel São João, referiu que se pretende “consolidar uma visão da estratégia de promoção do oceano saudável”, a par do aumento do “conhecimento e da sustentabilidade do setor das pescas”.
O governante – que foi ouvido hoje sobre as propostas do Plano Regional Anual e do Orçamento dos Açores para 2023, na Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do parlamento regional – apontou que se pretende promover “condições de criação de emprego na promoção de uma economia azul circular”.
“Como entidade proponente, o investimento sobe para os 35,4 milhões de euros se se atender à parte que está afeta à secretaria regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas”, referiu o secretário regional.
De acordo com Manuel São João, o Plano de 2023 “está em linha de conta com os investimentos propostos, sendo que, fruto da nova orgânica, as ações relativas à orla costeira transitaram para a Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas”.
Manuel São João apontou que, em 2023, “assume particular destaque o ‘cluster’ do mar dos Açores, com cerca de 15 milhões”, tendo referido, em relação ao Tecnopolo MARTEC, que este está em fase de concurso público, sendo o prazo para entrega de propostas o final do mês.
O MARTEC é um complexo organizado em três grupos, constituídos por uma incubadora azul, com 6.564,59 m2 de área bruta de construção, um centro de aquicultura (2.455,05 m2 de área bruta de construção) e um espaço de laboratórios destinado à integração da equipa de gestão do Parque Marinho dos Açores (170,23 m2 de área bruta de construção).
O titular da pasta do Mar afirmou que o processo das áreas marinhas protegidas dos Açores vai ser concluído até dezembro de 2023, sendo um “projeto ambicioso que existe o empenho de todos, mas com a aceleração imprimida antecipar-se-á, em sete anos, a meta que é imposta pela Agenda 2020”.