Morreu Peter Beard, o fotógrafo da vida selvagem



O fotógrafo, que segundo o jornal The Guardian, sofria de demência, estava desaparecido desde o dia 31 de março e o seu corpo foi encontrado no domingo, numa zona de densa floresta no Camp Hero State Park, em Long Island, relativamente perto de sua casa e a cerca de 200 km do coração de Nova Iorque, a sua cidade.

“Estamos todos de coração partido com a confirmação da morte de nosso amado Peter. Queremos expressar a nossa profunda gratidão à polícia de East Hampton e a todos que os ajudaram na busca, e também agradecer aos muitos amigos de Peter e nossa família que enviaram mensagens de amor e apoio durante esses dias sombrios “, diz um comunicado emitido pela família e partilhado no site oficial do fotógrafo.

Beard tornou-se famoso pelas suas fotografias inconfundíveis da vida selvagem, mas a sua vida pessoal era igualmente célebre: o fotógrafo colaborou e tornou-se amigo próximo de Andy Warhol e Salvador Dali, entre outros artistas de renome.

Em 1955, com apenas 17 anos, Peter Beard fizera a sua primeira viagem a África com o bisneto de Charles Darwin, Quentin Keynes. Passou o verão entre África do Sul, Madagáscar e Quénia. Uma década mais tarde começou a trabalhar no Parque Nacional de Tsavo, que abrange territórios no Quénia e na Tanzânia.

Grande parte das suas obras de arte fotográfica relatam a beleza e a dura realidade do mundo natural. “Penso nelas como uma acumulação de memórias mesquinhas e fúteis colocadas no papel”, disse Beard ao The New York Times, em 1997.





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