Mundo está à beira da sexta extinção em massa



A perda de habitat e as alterações climáticas estão a acabar, paulatinamente, com centenas de espécies de plantas e animais. Hoje, estas são hoje extintas mil vezes mais rápido do que acontecia antes de os seres humanos existirem.

Segundo cientistas da Universidade de Duke, o mundo estará mesmo à beira da sua sexta extinção em massa. “Só depende de nós evitarmos ou não este fenómeno”, explicou Stuart Pimm, um dos líderes do estudo, no relatório publicado na revista Science.

O estudo analisou as taxas de extinção passadas e presentes e descobriu que esta taxa era mais baixa, no passado, do que imaginávamos até agora. Na verdade, o ritmo de extinção era de uma espécie a cada 10 milhões por ano. Hoje, ele é de 100 a cada 1000 por ano.

“Estamos à beira da sexta extinção”, explicou o biólogo. De acordo com o estudo, vários factores estão a levar as espécies a desaparecer muito mais rápido do que antes. O principal é a perda de habitat, ou seja, as espécies já não encontram lugares para viver por causa das alterações feitas pelos humanos no ambiente.

Há também outros factores, como as mudanças climáticas, que interferem nos locais onde as espécies podem sobreviver.

Até agora, a grande maioria da vida do mundo acabou cinco vezes, nas chamadas extinções em massa. Estas foram, muitas vezes, associadas a ataques de meteoritos gigantes.

Há cerca de 66 milhões de anos, um dessas extinções – talvez a mais conhecida – matou os dinossauros e três em cada quatro espécies na Terra. Há cerca de 252 milhões de anos, por outro lado, um evento apagou cerca de 90% das espécies do mundo.

Foto:  thedalogs / Creative Commons





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