My Farm: a empresa que tornou o FarmVille real



Um professor e cinco alunos do Instituto Politécnico de Beja transpuseram o famoso jogo do Facebook – FarmVille – para a realidade e criaram a primeira horta virtual, que permite aos consumidores gerirem as suas culturas e receber os alimentos que cultivam virtualmente em casa – vindos directamente do produtor e livres de produtos químicos.

O projecto começou em Abril de 2012 e começou por se chamar Hort@ n@ Net. Desde então tem passado por várias fases piloto. No próximo mês de Julho o My Farm vai arrancar definitivamente e permitir a consumidores de Beja, Serpa e Lisboa gerirem a sua horta virtual e receberem semanalmente um cabaz com os produtos que plantaram electronicamente.

O objectivo do My Farm é não só oferecer aos clientes produtos frescos e variados como também ajudar os pequenos agricultores e a agricultura familiar. “Ao produtor, é garantido o rendimento justo pelo seu trabalho, para produzir de forma responsável, os produtos escolhidos pelos consumidores, garantindo-lhe variedade e qualidade todo o ano, a preços justos”, explica a empresa em comunicado.

Como funciona?

Para poder gerir a sua horta virtual é necessário criar um perfil de utilizador – uma operação gratuita. Depois, pode começar a plantar a sua horta – o sistema é bastante semelhante ao FarmVille. Ao mesmo tempo que vai criando a sua horta, são-lhe sugeridas informações relativas às produções esperadas, aos custos da operação de sementeira e plantação e as das de colheita previstas.

Quando terminar de cultivar a sua horta, a informação é transmitida ao gestor de cliente, que tratará da implementação da horta no terreno no prazo máximo de três dias úteis (ou assim que as condições climatéricas ou do solo o permitirem). Existe também a possibilidade de participar na implantação da sua própria horta. Para isso basta combinar com o gestor de cliente.

Depois de criada a horta, o e-agricultor tem disponível na sua conta pessoal todas as informações relativas ao desenvolvimento das plantações, como também recebe informação visual sobre o desenvolvimento da mesma.

Foto: StateofIsrael  / Creative Commons





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