Novo satélite da NASA vai evitar secas e prever cheias
Ao longo dos últimos anos, a NASA tem aumentado a sua frota de satélites meteorológicos e climatéricos. Desde o lançamento do Orbiting Carbon Observatory 2, em Junho de 2014, à iniciação do projecto de um novo satélite que vai monitorizar as florestas do planeta em 3D, a agência espacial norte-americana tem apostado cada vez mais na investigação da saúde ambiental do planeta.
Nos últimos dias foi confirmado o lançamento de mais um dispositivo de monitorização ambiental: o Soil Moisture Active Passive (SMAP). O lançamento do novo satélite está agendado para 29 de Janeiro, na Base Aérea de Vandenberg.
Se tudo correr como planeado, o SMAP será o quinto satélite da NASA dedicado ao estudo das Ciências da Terra a alcançar a órbita terrestre nos últimos 12 meses e fornecerá dados sobre a humidade do solo em todo o planeta.
“Numa escala global, existem lacunas importantes no conhecimento sobre o comportamento da água, onde é armazenada, para onde vai e o quão rápido se movimenta”, lê-se no manual do SMAP, cita o Motherboard. O trabalho do novo satélite será o preenchimento dessas lacunas, ao medir a humidade do solo com um detalhe sem precedentes, a cada três dias ou menos. Os dados recolhidos vão ajudar a prevenir secas, a preparar para inundações, a estimar os rendimentos das colheitas e a melhorar a percepção de como a água do subsolo se relaciona com o ciclo do carbono e a estabilidade climática.
Outro dos aspectos interessantes sobre o novo satélite da NASA é o design totalmente idiossincrático. O satélite está equipado com a maior antena de malha rotativa alguma vez criada, com cerca de seis metros de diâmetro.
Foto: NASA