O dormitório comunitário que levou a construção sustentável ao Burundi rural



A construção sustentável chegou à aldeia remota de Kigutu, no Burundi, pelas mãos da arquitecta Louise Braverman que desenhou um centro de acolhimento para profissionais da área da saúde que, não estando ligado à rede eléctrica, mantém todos os confortos que daí advêm.

Construído com materiais e trabalhadores locais, o centro faz parte de um projecto maior idealizado em colaboração com a comunidade local e, claro, onde a sustentabilidade é rainha. O dormitório de 560 metros quadrados combina arquitectura típica da África de Leste com estratégias de energia inovadoras.

“O país está em reconstrução depois de muitos anos de guerra civil horrível. Os cidadãos esperam que este empreendimento crie um modelo para o futuro sustentável da comunidade e do país”, escreveu a arquitecta.

Construído no topo de uma colina para tirar partido do isolamento natural da Terra, o dormitório tem uma vista magnífica sobre a montanha e recebe ventos refrescantes através de portas gigantes, que criam agradáveis corredores de ar.

As janelas altas e baixas promovem a ventilação natural e, apesar do calor equatorial de Kigutu, eliminam a necessidade de ar condicionado.

Finalmente, uma central solar permite electrificar o dormitório e aquecer a água quente. O edifício recolhe também a água da chuva. “Os cidadãos locais, utilizando azulejos locais, construíram manualmente a casa, eliminado a necessidade de máquinas consumidoras de combustível e criando empregos para toda a comunidade”, concluiu Louise.

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