O mundo fantástico da arquitectura animal (com FOTOS)



Ingo Arndt é um fotógrafo da National Geographic que se dedica à documentação das complexas estruturas arquitectónicas criadas pelos animais com diversos materiais. O seu novo livro, “Animal Architecture”, revela como aves e insectos, recorrendo aos seus bicos, garras e dentes, criam abrigos biodegradáveis que não servem apenas para benefício próprio mas também para o de outros animais.

O jardineiro-castanho, da indonésia, por exemplo, constrói uma complexa torre de galhos de árvores para atrair parceiros. Posteriormente, depois de concluída a construção, a torre é decorada com flores, frutas, cogumelos e até lixo colorido que estas aves encontrem na floresta. Já as formigas australianas tecelãs conseguem construir o seu ninho em apenas 24 horas. Habitualmente trabalham em cadeia, passando os materiais de umas para as outras e à medida que as vão passando entrelaçam-nas com seda.

A formiga vermelha europeia é uma construtora natural de arranha-céus. Estes animais conseguem transportar materiais 40 vezes mais pesados que o seu peso para conseguirem construir enormes torres de plantas e terra com uma rede complexa de caminhos para proteger o interior da água, refere o Inhabitat.

Um outro exemplo de um grande arquitecto animal é a térmita australiana que consegue construir estruturas com cerca de três metros e com uma orientação precisa de norte para sul, com um sistema de ventilação incorporado, o que proporciona uma temperatura constante no interior da torre.

Estes e outros são alguns dos exemplos de arquitectura animal que podem ser admirados no livro de Ingo Arndt. Veja-os aqui.

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