O número de rinocerontes negros está a aumentar em África



A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) tem na sua red list 116.177 espécies, das quais 31.030 estão em ameaçada de extinção. O Rinoceronte negro faz parte das espécies em perigo crítico, mas as medidas e os esforços implementados estão a trazer resultados positivos.

A população de Rinoceronte negro (Diceros bicornis) está lentamente a aumentar em África, segundo a IUCN. Entre 2012 e 2018 deu-se um aumento de 2,5% ao ano, passando de 4.845 para 5.630 animais.

“Embora os rinocerontes africanos não estejam salvos de extinção, a recuperação lenta e contínua das populações de rinocerontes negros é uma prova dos imensos esforços feitos nos países onde a espécie vive e um poderoso testemunho para a comunidade global de que a conservação funciona”, afirma Grethel Aguilar, diretora geral da IUCN.

Algumas das medidas que visam a proteção destes animais passam por reposicionar as espécies em novos locais, de forma a aumentar a sua distribuição, e defendê-la da sua principal ameaça, a caça ilegal para fins de comércio.

Um caso de sucesso devido à conservação é o da subespécie Rinoceronte negro do sudoeste (Diceros bicornes bicornis), que era anteriormente “vulnerável” e neste momento se classifica como “quase ameaçado”.

Em 1973 existiam 37.807 rinocerontes negros, um número muito acima do atual, pelo que a conservação destas espécies requer um esforço contínuo dos trabalhadores, da população local, e das organizações nacionais e internacionais.





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