O que nos guarda o céu de junho? Eclipse lunar, chuva de meteoros e planetas visíveis a olho nu



Nesta altura ocorrem as chuvas de meteoros diurnas: Ariétidas, a famosa ζ Perseidas e as β Táuridas. Tanto a constelação de Carneiro, como as de Perseu e do Touro encontram-se próximas do Sol, e isso faz com que estas chuvas de meteoros sejam difíceis de se verem a olho nu. De acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, alguns dos primeiros meteoros são visíveis no momento das primeiras horas da manhã, geralmente uma hora antes do amanhecer.

Para além das chuvas de meteoros diurnas, nesta ocasião a Terra também cruza a órbita do cometa 7P/Pons-Winnecke e são os restos deste cometa os responsáveis pela chuva de meteoros dos Bootídeos de Junho.

Planetas

Todos os planetas visíveis a olho nu podem ser observados no céu noturno de junho de 2020. Por exemplo, Marte será visível durante a noite na constelação de Aquário, movendo-se depois para a constelação de Peixes, a sua tonalidade avermelhada auxiliará a sua identificação. Encontra-se na direção Sudeste. Já Júpiter,  segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, será visível durante toda a noite na constelação de Sagitário. Encontra-se na direção Sudeste.

Por sua vez, Saturno será visível durante toda a noite na constelação de Capricórnio. No dia 9, Saturno estará a 3°N da Lua pelas 3h.

Eclipse

No dia 5 de junho haverá um eclipse lunar penumbral que pode ser visto (com dificuldade) na Europa, África, Ásia e Austrália. De acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, o eclipse penumbral da lua é um fenómeno astronómico que ocorre quando a lua entra na região da penumbra da Terra, resultando numa variação do brilho da lua. Isto acontece quando a lua, em fase de lua cheia, passa nos seus nodos ou na sua proximidade.

Além disso, haverá também um eclipse solar no dia 21 de junho que será visível em partes da África, Arábia, Paquistão, norte da Índia, sul da China, Taiwan, Mar das Filipinas e Oceano Pacífico, portanto Portugal e a restante Europa estará longe do seu raio visível.

Embora a Lua nova passe diretamente através da face do Sol, ele não a cobrirá completamente porque a Lua estará mais distante da média da Terra e o tamanho aparente da Lua resultante será 0,6% menor do que o do Sol. Como resultado, um anel extremamente fino de luz solar brilhará ao redor da silhueta escura da Lua, resultando num eclipse de ‘anel’.





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