O que resta dos manicómios italianos?



As cidades reaproveitam centros e edifícios industriais, transformam prédios em decadência em creches, parques de diversões em centros empresariais, igrejas desactivadas em moradias. De tudo isto já falámos no Green Savers. Mas há uma espécie de edifício público que raramente é reabilitado: os hospitais psiquiátricos.

Quer seja pelo passado por vezes sombrio ou pela necessidade de um enorme músculo financeiro para a sua reabilitação, a verdade é que os hospitais psiquiátricos desactivados são muitas vezes deixados ao abandono, reféns das memória que por lá existem.

Em Itália, onde eles eram conhecidos por manicómios, foram proibidos por lei em 1978, deixando centenas de edifícios em ruínas assombradas nos anos seguintes.

O explorador urbano Thomas Windisch fotografou alguns destes edifícios, ainda que sempre acompanhado. “Ao fazer a minha pesquisa sobre estes locais descobri que muitas coisas más aconteceram por lá. Nestes locais é assustador quando, sabendo que estamos sozinhos, uma porta fecha-se por causa do vento”, explicou o fotógrafo.

“Mas adoro locais onde posso captar o passado. Isso desperta a minha imaginação e posso vê-los exactamente como foram e o que poderá ter lá acontecido”, concluiu o fotógrafo austríaco.

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