Os 10 piores zoos do Planeta (com FOTOS)



Os zoos são hoje locais controversos. Há quem os defesa e garanta que são indispensáveis para a conservação animal, para além de locais de lazer; e há quem os abomine por colocarem animais fora seu habitat, enjaulados e, muitas vezes, mal tratados.

O The Dodo dá o exemplo do zoo de Kiev, na Ucrânia, que tem um histórico tão grande de mortes animais que há quem lhe chame “campo de concentração para animais”. No zoo de Bombaim, na Índia, os animais que morrem, sobretudo por mal nutrição, são embalsamados.

“É horrível o que acontece nestes zoos”, garante Brittany Peet, da directora-adjunta da PETA para os animais presos em cativeiro. Veja a lista de 10 dos piores zoos do Planeta.

Zoo de Kabul, Afeganistão

Quando abriu, em 1967, o zoo de Kabul tinha mais de 500 animais, muitos deles exóticos. Em 1992, com a mudança de regime, tudo mudou, e a guerra veio piorar a situação do parque. Nos últimos 23 anos, mais de 400 animais morreram, a maioria devido a negligência.

Zoo de Tirana, Albânia

O zoo de Tirana é gerido pelo Governo albanês, que contrata civis sem experiência como tratadores. O resultado é uma carnificina animal: das 60 espécies existentes em 1999, apenas 13 se mantêm em 2015. A maioria dos animais morreu á fome ou isolamento

Parque Recreativo Al-Bisan, Jabalya, Gaza

Muitos dos animais do zoo de Al-Bisan morreram na guerra. “Oito a dez macacos foram mortos, assim como um pavão, uma gazela, um leão e uma raposa”, explicou o veterinário do zoo, Abu Sameer.

Zoo Jijamata Udyan, Bombaim, Índia

Os visitantes do zoo de Jijamata Udyan, segundo o The Dodo, acabam por ver mais animais embalsamados do que vivos. Sem dinheiro para alimentar os animais vivos, o zoo tem-nos substituído por embalsamados – incluindo o último tigre da Sibéria encontrado na Índia.

Zoo de San António, Estados Unidos

Parece mentira, mas não é: os Estados Unidos têm um dos piores zoos do mundo, o de San António, segundo a própria associação de animais In Defense of Animals. Tudo devido à forma como o zoo tratou um elefante asiático chamado Lucky: depois da morte do seu companheiro, ela foi colocada em solitária, há quatro anos. E por lá permanece, provavelmente, até morrer.

Zoo de Giza, Egipto

Fundado em 1891, o zoo de Giza já foi o mais popular e espectacular zoo de África. Hoje, porém, os animais vivem em ajulas e raramente fazem exercício. Os tratadores são conhecidos por deixar os visitantes entrar nas jaulas, a troco de dinheiro, pelo que o zoo foi expulso da World Association os Zoos and Aquariums em 2004

Zoo de Kiev, Ucrânia

Em 2007, um urso castanho que vivia no zoo de Kiev foi transferido do local onde tinha vivido toda a sua vida para outro, onde estava um companheiro. Stressada por se encontrar acompanhada pela primeira vez na vida, Dinara começou a bater com a cabeça na parede de cimento, deixando sangue por toda a jaula. Poucos dias depois, foi eutanasiada, deixando ao zoo da capital ucraniana a distinção de “campo de concentração para animais”.

Zoo Central de Pyongyang, Coreia do Norte

Em 2006, uma investigação do Asia Times descobriu o filme “Fighting Animals”, que mostrava animais a lutarem entre eles, dentro de jaulas. Alguns deste animais, os mais raros, existem apenas em Pyongyang, pelo que tornou-se óbvio que os tratadores estiveram envolvidos na produção do filme. Há animais que, inclusive, são treinados para fazerem parte de um circuito de circo.

Zoo Kebun Binatang, Surabaya, Indonésia

Este é um dos mais conhecidos zoos do mundo, infelizmente pelas piores notícias, e até já falámos dele duas vezes. Este é o maior zoo da parte este da Ásia, com 350 espécies, mas a maioria dos animais são acorrentados às jaulas ou, em alternativa, encontram-se em locais com tantos “companheiros” que mal e podem mexer. Um exemplo: os 200 pelicanos não conseguem abrir as asas na jaula onde foram colocados. Em 2010, o jornal Jakarta Post chamou-lhe “O Zoo da Morte”.

Parque das Pessoas em Luohe, China

Este parque em Luohe, na China, não deve ser confundido com um zoo. O parque leva as visitantes em erro, chamando de leão africano a um cão tibetano – que pode pesar até 80 quilos e que ladra à audiência –, um leopardo das neves que, afinal, era uma raposa branca ou um lobo que não passava de um cão normal.

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