Países europeus estão a fechar centrais a carvão



O carvão ganhou reconhecimento no começo da revolução industrial, no século XVIII, sendo desde aí uma das matérias-primas mais utilizadas para a produção de energia. No entanto, a sua queima trás consequências ambientais para o planeta, dado que contém resíduos tóxicos e liberta gases de efeito de estufa para a atmosfera. Assim, além de poluir, contribui para o aquecimento global.

Com o surgimento de novas fontes de energia renováveis e mais amigas do ambiente, são muitos os países que estão a abandonar este recurso. Em 2016 a Bélgica foi o primeiro país a fechar as centrais termoeléctricas a carvão, seguido em 2020 pela Áustria, e agora também pela Suécia.

O nosso objectivo é que toda a energia produzida provenha de fontes renováveis ou recicladas(…) Hoje sabemos que devemos parar de usar combustíveis fósseis, portanto o carvão precisa de ser eliminado e vamos fazê-lo vários anos antes do que estava planeado” afirmou o CEO Anders Egelrud, da Estocolmo Exergi AB Värtaverket, a central que produzia energia à população desde 1989.

É esperado, segundo a Europe Beyond Coal, que mais seis países sigam o exemplo destes três até 2025. Em primeiro lugar a França (2022), depois Portugal e a Eslováquia em 2023, seguidos sucessivamente pelo Reino Unido, pela Irlanda e Itália.

 

 





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